Efeito do aporte térmico e adição de nitrogênio no gás de proteção na transição dúctil-frágil de um aço inoxidável AISI 409 soldado pelo processo GMAW.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Lacerda, José Carlos de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Materiais. Rede Temática em Engenharia de Materiais, Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação, Universidade Federal de Ouro Preto.
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.repositorio.ufop.br/handle/123456789/2799
Resumo: A grande aplicação do aço inoxidável ferrítico AISI 409 na construção de reservatórios de líquidos diversos, caldeiras, radiadores e mais recentemente nos sistemas de exaustão de gases de veículos automotores, tem despertado um grande interesse em se conhecer melhor o comportamento mecânico de soldas destes aços inoxidáveis, sobretudo no que diz respeito à sua transição dúctil-frágil. Sabendo-se que a variação do aporte térmico tem efeito significativo no ciclo térmico de soldagem, trabalhou-se com dois diferentes valores, visando observar o seu efeito correlacionado com as duas misturas de gases de proteção empregadas no comportamento dúctil- frágil do material soldado pelo processo GMAW (Gas Metal Arc Welding). Assim, neste trabalho, buscou-se investigar o comportamento dúctil- frágil na zona fundida e zona termicamente afetada de um aço inoxidável AISI 409, soldado pelo processo GMAW em duas condições de energia de soldagem e misturas de gases de proteção da solda, empregando-se ensaios de impacto Charpy, ensaios de microdureza Vickers, análise de imagens microfratográficas e de microestrutura. Como resultado constatou-se que a adição de nitrogênio ao argônio na atmosfera de proteção da solda praticamente não exerceu nenhum efeito na zona termicamente afetada comparado com a atmosfera de argônio sem a adição de nitrogênio. No entanto, na zona fundida, as soldas com atmosfera de proteção com argônio sem a adição de nitrogênio obteve-se resistência ao impacto praticamente o dobro das soldas cuja atmosfera de proteção não tinha a adição de nitrogênio.