Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Caldas, Ivo Santana |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Programa de Pós-Graduação em Ciências Biológicas. Núcleo de Pesquisas em Ciências Biológicas, Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós Graduação, Universidade Federal de Ouro Preto.
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.repositorio.ufop.br/handle/123456789/2618
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Resumo: |
Neste trabalho foi avaliado o benefício do tratamento precoce da doença de Chagas experimental na diminuição das lesões cardíacas de cães e camundongos inoculados com cepas sensíveis (Be-78), parcialmente sensíveis (Y, ABC e AAS) e resistentes (VL10) ao Benznidazol. Em adição, foi avaliada a influência do tratamento específico na evolução dos anticorpos da classe IgG e das subclasses IgG1 e IgG2 (cães) e IgG1, IgG2a e IgG2b (camundongos) na tentativa de identificar um novo marcador sorológico para ser utilizado no controle de cura da doença de Chagas. O tratamento com Benznidazol previniu a inflamação e a fibrose no miocárdio de todos os cães e camundongos experimentalmente infectados que alcançaram a cura parasitológica, exceto nos cães inoculados com a cepa Y do T.cruzi, que apresentaram fibrose. Entre os cães tratados e não curados o tratamento induziu a diferentes padrões de resposta: (1) não foi observada redução da inflamação e nem da fibrose no tecido cardíaco dos animais inoculados com as cepas ABC e VL10, (2) redução das lesões cardíacas dos cães não curados inoculados com a cepa AAS. De forma diferente, o tratamento específico não foi capaz de diminuir a intensidade de inflamação no miocárdio de nenhum camundongo tratado e não curado inoculado com as cepas ABC, AAS e VL10, entretanto preveniu a fibrose entre os animais inoculados com a cepa VL10. Os resultados da dosagem de anticorpos específicos mostraram que a intensidade da inflamação no miocárdio dos animais inoculados com as diferentes cepas do T. cruzi e não tratados pode ser correlacionada com os níveis de IgG1 nos dois modelos experimentais usados neste estudo. Foi observado que quanto maior é o infiltrado inflamatório no miocárdio de camundongos e cães inoculados com as cepas Be-78, Y, ABC, AAS e VL10 do T.cruzi, maiores são os níveis de IgG1 detectados no soro. O tratamento específico induziu uma redução nos níveis de todas as classes e subclasses de imunoglobulinas avaliadas. Entretanto a negativação da sorologia foi observada apenas nos animais tratados e curados, nos tratados que não alcançaram a cura parasitológica os níveis de todas as classes e subclasses de imunoglobulinas avaliadas atingiram níveis próximos ao observado nos soros dos animais controle infectado. |