Ultramontanismo na Diocese de Mariana : o governo de D. Antônio Ferreira Viçoso (1844-1875).

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Campos, Germano Moreira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Programa de Pós-Graduação em História. Departamento de História, Instituto de Ciências Humanas e Sociais, Universidade Federal de Ouro Preto.
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.repositorio.ufop.br/handle/123456789/2588
Resumo: A presente pesquisa se propõe a analisar e refletir sobre o processo de Reforma Ultramontana, ou de Romanização do catolicismo brasileiro, no período oitocentista. Para tanto, procuramos centrar nosso objeto – a romanização – no espaço da Diocese de Mariana no período compreendido entre os anos de 1844 e 1875, recorte este que corresponde ao governo episcopal de Dom Antônio Ferreira Viçoso. Esta investigação visa repensar os modelos pelos quais, tradicionalmente, a historiografia dedicada ao tema se esforçou por apresentar este processo de intervenção e reestruturação da Igreja católica em seus âmbitos internos e exteriores. Valemo-nos de documentos eclesiásticos, como cartas pastorais, breves, epistolários e especialmente as fontes periódicas para desenvolver nosso trabalho. Desta forma, buscaremos destacar o processo de formação do ultramontanismo, as propostas e os percalços enfrentados por essa nova política católica, interessando-nos em especial as situações, típicas ou não, da reforma no espaço da Diocese Mariana. Primeiramente apontamos como sendo importante aspecto a precocidade temporal da reforma marianense, onde esta possui um caráter de luta heróica da diocese mineira em levar adiante suas propostas de transformação religiosa para seu clero e seus fiéis. Também a formação do Partido Católico na década de 1873 representa certa particularidade do caso da reforma marianense, numa clara tentativa de defesa e influência frente à situação política dominante no Segundo Reinado brasileiro, caracterizado pela existência do sistema de Padroado Régio.