Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Torisu, Edmilson Minoru |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Programa de Pós-Graduação em Educação Matemática. Departamento de Matemática, Instituto de Ciências Exatas e Biológicas, Universidade Federal de Ouro Preto.
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.repositorio.ufop.br/handle/123456789/2532
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Resumo: |
Segundo a Teoria Social Cognitiva, desenvolvida por Albert Bandura a partir da década de 1950, as crenças de autoeficácia possuem um papel crucial na forma como as pessoas se envolvem com uma tarefa. No caso da Matemática, a literatura tem evidenciado como alunos que não possuem crenças robustas acerca de sua própria capacidade para aprender essa disciplina, tendem a não se perceberem capazes de realizar as tarefas e a apresentar maior dificuldade para adquirir e aplicar conceitos matemáticos, principalmente em situações de avaliação. No presente estudo, procurou-se verificar as contribuições que um trabalho extraclasse de acompanhamento de alunos do nono ano, fundamentado nesse referencial teórico, poderia trazer para o desenvolvimento das crenças de autoeficácia dos participantes e para sua motivação para aprender Matemática. Participaram da pesquisa doze alunos do nono ano de uma escola pública municipal da cidade de Ouro Branco (MG). O acompanhamento envolveu a realização de sessões extraclasse ao longo de aproximadamente quatro meses nas quais se procurou tratar dos conteúdos matemáticos estudados nas aulas regulares de modo criativo e envolvendo uma graduação quanto ao nível de dificuldade das tarefas. Além disso, buscou-se construir uma interação professor-aluno e aluno-aluno que incentivasse o diálogo e a discussão acerca do ensino e da aprendizagem desses conceitos, bem como constituir-se um espaço no qual cada participante pudesse refletir sobre sua visão acerca da Matemática e sua relação com essa disciplina. O propósito do trabalho extraclasse era fortalecer a crença de cada participante em sua própria capacidade de aprender e de superar seus receios e tensões relacionadas ao ensino e à aprendizagem da Matemática. Os dados foram coletados por meio de questionários, registros produzidos pelos alunos durante os encontros, diário de campo, gravação em áudio de alguns encontros, entrevistas realizadas com o professor de Matemática dos alunos e documentos escolares dos participantes. Além de apresentar detalhadamente todo o processo vivenciado pelo grupo nos trabalhos extraclasse, foram construídos três estudos de caso. Alguns dos resultados mostram que: as experiências de êxito e a persuasão verbal constituem poderosas ferramentas de autoeficácia; as sessões extraclasse, da forma como foram organizadas, contribuíram para o incremento das crenças de autoeficácia dos alunos e aumentaram seu nível de motivação. Finalmente, o estudo discute o papel do professor como motivador dos seus alunos e estratégias que o mesmo poderia utilizar para fortalecer as crenças de autoeficácia de seus alunos. A Dissertação traz ainda como apêndice um produto final: um pequeno guia com orientações para professores que desejem aprender um pouco mais sobre o tema e utilizar estratégias relatadas em suas classes. |