A análise da inserção do carbono pirolítico na indústria de joias de ouro (Au).

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Matos, Cynthia Casagrande
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Materiais. Rede Temática em Engenharia de Materiais, Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação, Universidade Federal de Ouro Preto.
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.repositorio.ufop.br/handle/123456789/3238
Resumo: A partir do levantamento bibliográfico de trabalhos com válvulas cardíacas de carbono pirolítico observou-se que algumas peças apresentavam defeitos de microestrutura, que as impossibilitaria de ser utilizadas em pacientes; elas poderiam, entretanto, ser reaproveitadas em peças de joalheria. A obtenção do carbono pirolítico foi realizada pelo processo de deposição química de vapor e em seguida foi verificado que o material apresentou resistência mecânica elevada e altíssima temperatura de fusão, sendo esta acima de 3000°C. Primeiramente, foram realizados testes em diversas amostras não padronizadas que avaliaram as propriedades básicas de uma jóia, como a resistência a corrosão por água régia e soldagem com prata 925. Posteriormente, foram utilizados protótipos de testes do carbono pirolítico com o ouro, no formato de anel (28mm x 11mm x 4mm) e pastilha (27mm x 6mm x 3mm) modelando-os em cera perdida. Após o derretimento da cera, o ouro 18k foi introduzido por vácuo na cavidade do molde no formato requerido, seguindo de resfriamento, a fim de produzir um objeto sólido para seguir com o acabamento das peças. Foram realizados os testes de análise termogravimétrica, microscopia eletrônica de varredura, análise de espectroscopia dispersiva de energia, espectroscopia Raman e ensaio de flexão a quatro pontos e seus resultados indicaram a viabilidade da produção das jóias. Os três modelos de protótipos finais, com referências em peças de joalheria, foram produzidos com base nos dados obtidos.