Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Paiva, Acir Fortunato |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Materiais. Rede Temática em Engenharia de Materiais, Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação, Universidade Federal de Ouro Preto.
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.repositorio.ufop.br/handle/123456789/2440
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Resumo: |
Os compósitos de fibra de vidro e resina poliéster (GF) são os mais utilizados hoje na fabricação das carrocerias de veículos de rali, porém, geram riscos ocupacionais e de descarte, que podem ser exemplificados pelas partículas de fibra de vidro em suspensão e a dificuldade de separar a resina da fibra ao final do seu ciclo de vida. Estudou-se um material compósito de bases vegetais, formado pela fibra de juta e resina vegetal proveniente da mamona (JF). Os objetivos foram: substituir o compósito GF pelo JF devido à origem de fontes renováveis, diminuir os impactos de exposição ocupacional e ambientais, incentivar o uso de materiais sustentáveis nesta aplicação e atender aos mínimos esforços de uma carroceria não estrutural. A metodologia adotada foi a análise comparativa com as propriedades dos dois compósitos nas proporções de 30 e 50% em volume de fibras. Com relação aos compósitos GF, chegou-se aos seguintes resultados para os compósitos JF: são, em média, 4,24 ordens de grandeza menos densos; 15,5 ordens de grandeza menos resistentes à tração; 4,3 ordens de grandeza menos resistentes à flexão; 38 ordens de grandeza menos resistentes ao impacto (Izod); apresentaram temperatura mínima de perda de massa de 296,44°C (para a proporção de 50%); quanto a morfologia, apresentaram boa molhabilidade e interação com a matriz, não apresentando desplacamentos como os compósitos GF. Conclui-se que é possível a substituição apenas em locais onde a necessidade de resistência à tração e ao impacto possam ser, em média, e, respectivamente, de 15,5 e 38 ordens de grandeza menores que as resistências dos compósitos GF, necessitando de reforços. Com relação à densidade, resistência à flexão e resistência à temperatura de trabalho na carroceria a substituição é direta. |