Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Loque, Carolina Pessanha |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Programa de Pós-Graduação em Ecologia de Biomas Tropicais. Departamento de Biodiversidade, Evolução e Meio Ambiente, Instituto de Ciências Exatas e Biológicas, Universidade Federal de Ouro Preto.
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.repositorio.ufop.br/handle/123456789/2958
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Resumo: |
Estudos de fungos associados à macroalgas marinhas são incipientes no Brasil e em ecossistemas antárticos. O estudo destes fungos é de grande relevância devido à possibilidade da descoberta de novas espécies e suas relações ecológicas ou interações bioquímicas com as macroalgas hospedeiras. Neste trabalho foi avaliada a diversidade de espécies de fungos associados à macroalgas presentes no litoral do estado do Paraná (Brasil) e na Baía do Almirantado, Ilha Rei George (Península Antártica). Para isolamento dos fungos algícolas associados foram coletadas no litoral do Paraná as espécies de macroalgas: Bostrychia radicans e Caloglossa leprieurii (Rhodophyta); Gayralia oxysperma e Monostroma sp. (Chorophyta); e Padina gymnospora (Phaeophyceae). Na Antártica Adenocystis utricularis e Desmarestia anceps (Phaeophyceae) e Palmaria decipiens (Rhodophyta). No total foram obtidos 454 isolados de fungos associados às macroalgas estudadas. Destes, 379 (83,5%) foram obtidos das amostras do litoral do Paraná, representados por 301 fungos filamentosos e 78 leveduras. Associados às macroalgas da Antártica foram obtidos 75 (16,5%) isolados, representados por 27 fungos filamentosos e 48 leveduras. Os isolados algícolas obtidos foram agrupados em morfoespécies a partir de suas características fisiológicas, morfológicas ou pelo polimorfismo genético utilizando técnicas de biologia molecular. Um representante de cada morfoespécie foi identificado por meio de sequenciamento de regiões ITS e dos domínios D1/D2 do rRNA gene para os fungos filamentosos e leveduras, respectivamente. Nas macroalgas do litoral do Paraná foram identificadas as espécies de leveduras dos gêneros Candida, Cystofilobasidium, Debaryomyces, Geotrichum, Hanseniaspora, Hortaea, Pichia, Rhodotorula e Trichosporon. Nas macroalgas da Antártica foram identificados os fungos pertencentes aos gêneros Geomyces, Antarctomyces, Oidiodendron, Penicillium, Phaeosphaeria, Metschnikowia, Rhodotorula e Cryptococcus. Todas as espécies de leveduras encontradas no Paraná não são consideradas como específica das algas estudadas. Diferentemente dos resultados aprentados na Antártica, onde a levedura Metschnikowia australis prevaleceu associada às algas daquela região. Os resultados deste trabalho fazem parte do projeto PROANTAR e representam o primeiro estudo de fungos associados às macroalgas marinhas do Paraná e da Antártica e contribui para o conhecimento taxonômico e ecológico de fungos marinhos presentes em ambientes polares e na costa sul do Brasil. |