Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Costa, Patrícia Freitas |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Programa de Pós-Graduação em Engenharia Ambiental. PROÁGUA, Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós Graduação, Universidade Federal de Ouro Preto.
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.repositorio.ufop.br/handle/123456789/2987
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Resumo: |
A presença de arsênio (As) em efluentes industriais e em águas de consumo representa um grande risco aos organismos vivos. A remoção desse metalóide é realizada usualmente por meio de processos físico-químicos e mais raramente por processos biológicos. Neste trabalho, foi empregada uma metodologia biológica alternativa baseada no cultivo de bactérias redutoras de sulfato (BRS), foi testado também um material residual de baixo custo ainda pouco explorado, o pó comercial de penas de galinha. Tal material foi avaliado quanto ao seu potencial em ser utilizado simultaneamente como fonte de matéria orgânica para o crescimento de BRS e material suporte sólido para imobilização de arsênio trivalente (As3+). Os experimentos em batelada e em condições semi-contínuas compararam a eficiência de remoção de sulfato e As3+ na presença de dois substratos orgânicos distintos: lactato de sódio e/ou pó de penas de galinha. Em batelada, a remoção de As3+ aumentou consideravelmente quando o pó de penas foi acrescido ao sistema, de 38% para aproximadamente 80%, com concentração inicial de 4mg.L-1. A condição semi-contínua foi testada utilizando um reator de fluxo ascendente, operado por 202 dias, no qual se obteve remoção de sulfato e As3+ de aproximadamente 84% e 98%, respectivamente; sendo a concentração inicial de sulfato de 2000mg.L-1. Foram testadas duas concentrações iniciais de As, 4 e 8mg.L-1. Na condição em batelada, na presença do pó de penas, a remoção de As3+ não foi fortemente relacionada à remoção de sulfato, comprovando a participação ativa do material residual na imobilização do metalóide. O presente estudo demonstra que o pó comercial de penas de galinha é um material interessante do ponto de vista de cultivo de BRS visando à remoção de As3+ em condições redutoras, dispensando a usual necessidade da presença de um agente oxidante forte que promova a oxidação prévia das espécies trivalentes de arsênio a fim de garantir sua remoção da fase líquida. |