Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Silva, Rafael Rodrigues |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Programa de Pós-Graduação em Ciências Biológicas. Núcleo de Pesquisas em Ciências Biológicas, Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós Graduação, Universidade Federal de Ouro Preto.
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.repositorio.ufop.br/handle/123456789/2682
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Resumo: |
A infecção pelo Trypanosoma cruzi leva a uma progressiva inflamação no coração que culmina em miocardite, fibrose e mudanças na arquitetura e funcionalidade desse órgão. Sugere-se que essas alterações, definidas como remodelamento cardíaco, sejam coordenadas por uma resposta inflamatória específica contra o parasito. O objetivo dessa pesquisa foi avaliar os efeitos da Sinvastatina, inibidora da enzima HMG-CoA redutase, na resposta inflamatória cardíaca durante a doença de Chagas experimental. Camundongos C57Bl6 machos foram agrupados em (i) não-infectados e (ii) infectados com 500 formas tripomastigotas de cepa Colombiana do T. cruzi. Cada grupo (n=8) foi tratado diariamente com Sinvastatina (20mg/Kg) por 30 dias ou recebeu solução salina, ambos por gavagem. Parâmetros morfométricos (peso coração/peso corporal e histopatologia) e imunológicos (citocinas) foram avaliados na fase aguda (30 dias) da doença de Chagas experimental. Nossos resultados sobre o perfil de citocinas mostraram uma atividade antiinflamatória da Sinvastatina observada pela diminuição das citocinas séricas pró-inflamatórias IFN-γ e TNF-α, e estabilização da síntese de IL- 10, sendo esse perfil associado a um aumento dos parasitos circulantes. Corroborando com esses dados, análises histopatológicas mostraram que os animais tratados com Sinvastatina apresentaram um infiltrado inflamatório reduzido no 30º dia após a infecção, em comparação com aqueles animais não-tratados. Nesse trabalho, sugere-se que doses reduzidas de Sinvastatina sejam responsáveis pela resposta antiinflamatória observada durante a infecção aguda pelo T. cruzi e que, provavelmente, esse papel exerça um efeito protetor no miocárdio durante a fase crônica da doença experimental. |