Influência da qualidade da água destinada ao consumo humano na incidência de parasitas e no estado nutricional de crianças com idade entre 03 e 06 anos no distrito de Santa Rita de Ouro Preto, Ouro Preto, MG.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2004
Autor(a) principal: Antunes, Alessandra Christine
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Programa de Pós-Graduação em Engenharia Ambiental. PROÁGUA, Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós Graduação, Universidade Federal de Ouro Preto.
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.repositorio.ufop.br/handle/123456789/2179
Resumo: A água corresponde a 70% do peso corporal. Excelente solvente, ela pode veicular produtos químicos, germes e parasitas, representando risco potencial à saúde da população, se não apresentar características de potabilidade dentro dos padrões legais. Como o distrito de Santa Rita de Ouro Preto não possui sistema de abastecimento convencional, neste trabalho buscou-se avaliar a qualidade da água desse sistema e verificar sua influência no estado nutricional de crianças de 03 a 06 anos. Foram coletadas mensalmente 67 amostras de água, no período de julho de 2003 a abril de 2004, em residências, nascentes e reservatórios. Essas amostras foram submetidas às análises físico-químicas e bacteriológicas. Nas crianças moradoras das casas amostradas, foram realizados exame parasitológico de fezes e avaliação do estado nutricional. A água não se apresentou potável. Em 41,1% das amostras foram encontradas bactérias coliformes termotolerantes, em 100% cloro residual negativo, além de turbidez fora dos padrões em 55 amostras. Parasitas de veiculação hídrica foram encontrados nas amostras de fezes: Giardia lamblia (2,4%), Ascaris lumbricoides (10,7%) e Entamoeba coli (15,5%), O estado nutricional das crianças foi considerado satisfatório, mas a qualidade da água pode reverter o quadro, se mecanismos que proporcionem melhorias da potabilidade não forem previstos.