A música como superação do pessimismo na estética de Schopenhauer.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Oliveira, João Roberto de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Programa de Pós-Graduação em Filosofia. Departamento de Filosofia, Instituto de Filosofia, Artes e Cultura, Universidade Federal de Ouro Preto.
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.repositorio.ufop.br/handle/123456789/2962
Resumo: Este estudo pretende avaliar como a compreensão de Schopenhauer acerca do mundo, ora descrito como Vontade, ora como representação, determina o ser do homem como ser de carência e permite pensar a arte como superação do sofrimento. Schopenhauer verificou que o mundo fenomênico se apresenta ao homem tanto como objeto de conhecimento, quanto como condição de vida e sobrevida da própria espécie, convertendo o mundo natural que é interceptado por desejos e vontades, em mundo cultural. Esta adequação do mundo natural às vontades e desejos do homem tem como fio condutor o princípio de razão, cujo princípio, na concepção de Schopenhauer, não sustenta um conhecimento da essência do mundo e, menos ainda, do homem. Aprofundando a análise do pessimismo schopenhauriano do livro III d‟ O Mundo como vontade e como representação, revelou-se uma “filosofia do otimismo” que perpassa a construção de uma teoria estética e uma filosofia da arte que encontra na Genialidade uma perspectiva de travessia do estado determinista da própria finitude do humano para o estado de superação de todo sofrimento e insatisfação. Uma Metafísica da Música é elaborada por Schopenhauer como único meio de alcance do conhecimento da essência do mundo e do homem. Desse modo, a música genial torna-se a única via para a libertação do homem que conhece e encontra a si mesmo como sujeito desvelado de qualquer obscuridade e iluminado pela sua própria essência desprovida de vontade.