Atrito interno em aços inoxidáveis austeníticos contendo martensita induzida por deformação.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Santos, Tiago Felipe de Abreu
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Materiais. Rede Temática em Engenharia de Materiais, Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação, Universidade Federal de Ouro Preto.
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.repositorio.ufop.br/handle/123456789/3075
Resumo: Foi objetivo deste trabalho estudar o comportamento do amortecimento de vibrações mecânicas de aço inoxidável austenítico tipo ABNT 304 contendo diferentes tipos e quantidades de martensitas induzidas por deform ação. Ensaios de tração foram realizados em corpos de prova do aço inoxidável austenítico, em temperaturas no intervalo de –50 a 20ºC e quantidades de deformação verdadeira de 3 a 12 %, com a finalidade de se obterem diferentes quantidades de fases martensíticas dos tipos ε (hexagonal compacta) e α’ (cúbica de corpo centrada). As martensitas induzidas por de formação foram caracterizadas quanto a sua morfologia, distribuição e quantidade por meio de análises metalográficas, dilatometria, e foram medidas com um ferritoscópio. As temperaturas de transformações reversas, ε→γ e α’ →γ, foram determinadas por ensaios dilatométricos. O comportamento de amortecimento de vibrações mecânicas em função da temperatura, para diferentes quantidades de martensitas presentes no aço inoxidável austenítico, foi avaliado por meio de medidas realizadas em um pêndulo de torção invertido, na faixa de temperaturas de 40 a 400ºC. Foi determinado que a quantidade de martensita α’ aumenta continuamente com a deformação para uma mesma temperatura e diminui com a elevação de temperatura para uma deformação constante. Por outro lado, a quantidade de ε aumenta inicialmente com a deformação e, posteriormente, para deformações mais elevadas, diminui, passando por um máximo que depende da temperatura de ensaio de tração. A reversão das martensitas ε e α’ foi observada nas faixas de temperaturas de 50-200ºC e 500-800ºC, respectivamente. A taxa de aquecimento praticamente não influencia as temperaturas de reversão de ε→γ . A reversão da martensita α’, ao contrário, mostrou-se dependente da taxa de aquecimento. Curvas de at rito interno em função da temperatura de ensaio indicaram a presença de picos nas amostras deformadas. Os espectros de atrito interno foram decompostos e três picos foram identificados. O primeiro pico, observado em torno de 100ºC, foi relacionado à reversão da fase ε . O segundo, aproximadamente em 170ºC, está relacionado com a presença e quantidade de α’ presente no material. O terceiro pico ocorre em torno de 330ºC e aumenta com a quantidade de deformação na amostra.