Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Mourão, Aline de Oliveira Magalhães |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas. CIPHARMA, Escola de Farmácia, Universidade Federal de Ouro Preto.
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.repositorio.ufop.br/handle/123456789/2148
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Resumo: |
O diabetes mellitus é uma doença crônica não transmissível de alta prevalência e responsável por altas taxas de morbidade e mortalidade em vários países. A maior parte dos indivíduos com diabetes não alcança o nível glicêmico recomendado e as intervenções que visam melhorar o cuidado desses indivíduos são tema de grande interesse no estudo das ciências da saúde. O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito de um programa de atenção farmacêutica para usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) hiperglicêmicos e em tratamento farmacológico para o diabetes mellitus tipo 2. Foi realizado ensaio clínico controlado aleatório, com duração de seis meses, em Ouro Preto, Minas Gerais. Cento e vinte e nove indivíduos em uso de um ou mais antidiabéticos orais, com idade ≥ 18 anos e hemoglobina glicada (A1C) ≥ 7% foram randomizados para receber apenas cuidado usual em saúde ou cuidado usual em saúde e intervenção farmacêutica. O programa de atenção farmacêutica foi caracterizado por consultas mensais individuais para coleta de informações, identificação de problemas relacionados ao uso de medicamentos (PRM) e educação dos participantes para resolução dos PRM. O desfecho primário foi o nível de A1C e os desfechos secundários foram risco de doenças cardiovasculares, índice de massa corporal, número de PRM, glicose plasmática de jejum, perfil lipídico e pressão arterial. Cem (77,5%) participantes completaram o estudo. No grupo intervenção (n = 50) foram identificados em média 5,2 PRM por participante e no grupo controle (n = 50) 4,2 PRM por participante no início do estudo (p = 0,005). No grupo intervenção, comparado ao grupo controle, houve redução significativa dos níveis de A1C (9,3% [IC 95% 8,8 a 9,8] vs. 10,2% [9,5 a 10,8]; p = 0,034), colesterol total (189,3 mg/dl [177,3 a 201,3] vs. 207,8 mg/dl [196,0 a 209,6]; p = 0,029), colesterol LDL (105,3 mg/dl [95,5 a 115,1; n = 49] vs. 123,5 mg/dl [112,0 a 134,0; n = 49]; p = 0,015) e redução do risco de doenças cardiovasculares (14,6% [12,5 a 16,7; n = 45] vs. 19,6% [16,3 a 22,8; n = 50] ; p = 0,034). Não houve diferença significativa entre os grupos para os outros desfechos avaliados. A participação no grupo intervenção e os níveis de GPJ se associaram à variação da A1C na regressão linear múltipla. O programa de atenção farmacêutica foi efetivo para redução dos níveis de A1C, colesterol total e colesterol LDL e para redução do risco de doenças cardiovasculares de usuários do SUS com diabetes mellitus tipo 2. |