Determinação de hidrocarbonetos policíclicos aromáticos em águas superficiais nos rios Piracicaba e Doce, Ipatinga – MG, utilizando a técnica de EFS-CLAE-DAD.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Lima, Aniel da Costa
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Programa de Pós-Graduação em Engenharia Ambiental. PROÁGUA, Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós Graduação, Universidade Federal de Ouro Preto.
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.repositorio.ufop.br/handle/123456789/2181
Resumo: Os hidrocarbonetos policíclicos aromáticos pertencem a um grupo de substâncias orgânicas que recebem uma atenção considerável devido às propriedades carcinogênicas e mutagênicas de alguns deles. Eles são introduzidos no ambiente através de fontes naturais e antropogênicas, sendo as antropogênicas apresentam maior contribuição. No entanto, em tese, para que um processo mutagênico se desencadeie basta a ação de uma única molécula da substância carcinogênica. Por isso, é importante a determinação dos HPAs no meio ambiente em baixos níveis de concentração. Na literatura as metodologias para a determinação de HPAs, principalmente em água, que apresentam os menores limites de detecção utilizam a técnica de cromatografia a líquido de alta eficiência (CLAE) e detecção por fluorescência, enquanto que a utilização de espectrofotometria na região do ultravioleta visível implica em limites de detecção bem maiores, dependendo do HPAs que se deseja quantificar. Neste trabalho desenvolveu-se metodologia analítica para a determinação dos 16 HPAs indicados pela USEPA em amostras de água superficial por cromatografia a líquido com detecção por UV-Vis com arranjo de diodos. Essa metodologia implicou numa préconcentração da amostra de 1600 vezes utilizando cartucho C18 de 200mg de fase sólida. Os HPAs foram extraídos com diclorometano e após secagem sob fluxo de nitrogênio, ressuspendidos com 500µL de acetonitrila e separados por CLAE. Utilizou-se uma coluna C18 - LiChrospher® PAH (250mm × 3mm, 5µm) e detecção por UV-Vis com arranjos de diodos (DAD) (Shimadzu SPD-M 20A). Com essa metodologia foi possível obter, dentre outros valores, limite de detecção da ordem até 120pg/L para o acenaftileno 1,31ng/L para o benzo[a]pireno. A validação do método foi realizada com os ensaios de precisão, exatidão e recuperação utilizando amostra ambiental. Para a construção da curva analítica foi utilizada a padronização interna que apresentou boa linearidade para concentrações entre 5 e 400µg/L, o que corresponde a uma faixa de concentração na amostra de 3 a 250ng/L. A metodologia aqui desenvolvida mostrou-se eficiente para a determinação de HPAs em água e os resultados obtidos mostraram que as águas dos rios estudados estão contaminadas com HPAs em níveis bastante significativo pois alguns dos compostos, benzo[a]pireno e criseno, encontrados estão com concentrações superiores aos limites aceitação máximos definidos pelo Conselho Nacional de Meio Ambiente para águas de Classe 1 e sugerem ainda a emissão de fontes petrogênicas.