Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Gomes, Guilherme Santana Lopes |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Materiais. Rede Temática em Engenharia de Materiais, Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação, Universidade Federal de Ouro Preto.
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.repositorio.ufop.br/handle/123456789/3321
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Resumo: |
Ao longo do crescimento industrial e tecnológico das últimas décadas, muitos materiais têm sido recuperados de forma intensa, da parte anteriormente considerada descartável. Em relação à mineração, os finos dos processos de moagem e concentração, anteriormente descartados, passaram a ser recolhidos e reprocessados, visando uma maior recuperação metalúrgica. Minérios anteriormente considerados “pobres” passaram a ser vistos como matéria-prima para extração, mesmo aqueles que possuem estrutura geológica e mineralógica tais que este aproveitamento requer uso de ações mais eficazes em sua concentração. Assim como várias matérias-primas, o minério de ferro também vem sofrendo tal influência. Na siderurgia, de forma geral, muitos rejeitos e resíduos de vários processos são descartados pura e simplesmente por não permitirem uma fácil separação entre a parte metálica e a não metálica, presentes, e intrinsecamente ligadas, nos mesmos. Ou ainda, quando aproveitados, não permitem uma ampla faixa de utilização em função de que sua concentração ainda está comprometida com a presença das impurezas contaminantes. Um dos processos mais utilizados para a concentração de materiais ferrosos finos, separando-os de suas contrapartes não metálicas, contaminantes, baseia-se na utilização de campos magnéticos, através de concentradores magnéticos. Estes dispositivos atuam sobre a resposta magnética de materiais contendo o elemento metálico objetivado, neste caso o ferro, embora, qualquer material que possua característica ferromagnética possa ser recuperado. Apesar de todos os avanços existentes na separação magnética, muitos desafios precisam ainda ser superados. Fatores como “engaiolamento” e magnetismo residual ainda são exemplos de limitadores para um elevado aproveitamento de resíduos e rejeitos. Tanto a técnica aqui apresentada quanto o equipamento desenvolvido encontram-se patenteados junto ao INPI e enfocam a separação magnética sobre uma ótica inovadora, a partir de um separador magnético baseado em um campo girante com corrente alternada, visando uma separação mais limpa e eficiente, se comparada aos métodos existentes. |