Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Cardoso, Eduardo Wright |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Programa de Pós-Graduação em História. Departamento de História, Instituto de Ciências Humanas e Sociais, Universidade Federal de Ouro Preto.
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.repositorio.ufop.br/handle/123456789/3135
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Resumo: |
Recurso originalmente vinculado ao campo pictórico, a cor local é um mecanismo narrativo de largo emprego que se manifesta em diferentes tipos discursivos e engendra um feixe de expressões contíguas que pode ser denominado de retórica pictórica. Durante o século XIX, o dispositivo é incorporado pela escrita historiográfica e torna-se parte significativa de uma poética da história mobilizada para a representação histórica do passado. O objetivo desta pesquisa é, pois, investigar as implicações do emprego da cor local na escrita da história oitocentista no Brasil. Para isso, recorro aos textos fundadores produzidos no âmbito do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB) e a obras de historiadores do período, sobretudo Francisco Adolfo de Varnhagen, com o intuito de verificar como se efetiva a utilização da retórica pictórica. Como hipótese, parto da noção de que a aproximação empreendida entre escrita da história e pintura, topos comum ao dispositivo objeto desta pesquisa, expressa não somente um anseio estético, mas se constitui como um fator de construção do argumento historiográfico. Isso porque a cor local resguarda uma dimensão imagética que permite ao historiador não somente relatar, mas também mostrar o passado e a paisagem ao leitor. Ao estimular e configurar a visão para historiadores e leitores, a cor local se revela, pois, um componente fundamental para a historiografia oitocentista. |