Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Silva, Júlio César Cardoso da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Programa de Pós-Graduação em Engenharia Ambiental. PROÁGUA, Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós Graduação, Universidade Federal de Ouro Preto.
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.repositorio.ufop.br/handle/123456789/2227
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Resumo: |
Alguns compostos orgânicos têm causado preocupações às autoridades sanitárias no que diz respeito à quão tóxicos podem ser a organismos humanos e se os tratamentos convencionais utilizados nas estações de tratamento de água são eficientes em suas remoções. Dentre os microcontaminantes atualmente presentes no ambiente destacam-se microcistina-LR (MC-LR) e alguns agrotóxicos (organoclorados, organofosforados, carbamatos, etc). Os baixos níveis de concentração desses contaminantes encontrados no ambiente exigem etapas de tratamento e concentração das amostras para determinação analítica, que normalmente demandam tempo e custo. Essa dissertação teve como objetivo desenvolver metodologia analítica para quantificação de MC-LR e trinta e sete agrotóxicos multirresíduo em amostras de água superficial, utilizando apenas uma única etapa de preparo e concentração das amostras. A quantificação de MC-LR nas amostras de água foi feita por cromatografia líquida acoplada a espectrometria de massas (CLAE/EM), e o método multiressíduo para determinação de agrotóxicos em água foi feito por cromatografia gasosa acoplada à espectrometria de massas. A concentração e o clean-up das amostras foram obtidos usando extração em fase sólida, cartucho C18. A recuperação de MC-LR para o método variou entre 93,6% a 96,9%, e os limites de detecção e de quantificação analítico foram 0,03 e 0,1ng/L, respectivamente. A recuperação para agrotóxicos de diferentes classes (organoclorados, carbamatos, organofosforados, clorotriazinas, diarboximidas), variou de 90% a 117% exceto para clorpirifós etílico (72% a 80%), e os limites de detecção e de quantificação do método analítico variaram entre 0,3 a 19,9ng/L e 0,9 a 66,2ng/L, respectivamente. As metodologias foram aplicadas em amostras de água, coletadas mensalmente, em 44 pontos durante 11 meses, em mananciais e estações de tratamento de água de Viçosa-MG e apresentaram resultados abaixo LD, tanto para os agrotóxicos como para MC-LR. O método também foi aplicado a amostras de água de uma lagoa, em Ouro Preto, MG, coletada em triplicata, onde foi detectada a presença de MC-LR na concentração de 5,8ng/L. |