Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Almeida, Clayton Perônico de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Programa de Pós-Graduação em Evolução Crustal e Recursos Naturais. Departamento de Geologia. Escola de Minas, Universidade Federal de Ouro Preto.
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.repositorio.ufop.br/handle/123456789/2169
|
Resumo: |
O Sistema de lagos do médio rio Doce, região leste do estado de Minas Gerais, tem sido estudado sob a perspectiva de diferentes áreas do conhecimento destacando-se a geológica, a sedimentológica, a geomorfológica, assim como, a ecológica e a limnológica com ênfase nos aspectos biológicos, o que vem subsidiando o melhor entendimento tanto no que diz respeito a fatores relacionados à sua origem como, também, ao funcionamento do ambiente como mantenedor da biodiversidade local. O complexo lacustre dessa região compreende um conjunto de cerca de 150 lagos sendo que, aproximadamente 40 deles, encontram-se inseridos dentro do maior resquício de Mata Atlântica do estado de Minas Gerais, o chamado Parque Estadual do Rio Doce (PERD). A respeito da formação desses lagos existe o consenso de que houve barramento dos tributários do rio Doce, intensa sedimentação dos canais principais desse sistema e uma reorganização da rede de drenagem regional. Entretanto, muitos desses lagos encontram-se em diferentes estágios de assoreamento. Para a realização deste trabalho foram escolhidos quatro lagos em processos distintos de evolução: um em avançado estágio de assoreamento, um completamente assoreado e dois charcos. Foram utilizados tubos de P.V.C. para a recuperação dos testemunhos. Desta forma, no lago Lagoa do Parque resgatou-se 165 cm (testemunho LPERD), 225 cm recuperou-se no Lago Toquinho (testemunho LT), o testemunho LN apresentou 259 cm de comprimento retirado do lago Lagoa Nova e 195 cm foi a medida do testemunho LP extraído do lago Lagoa Preta. A análise faciológica dos testemunhos sedimentares recuperados baseou-se em características estruturais externas como coloração, granulometria, bioclastos. Foram reconhecidas três fácies em LPERD e em LN, duas fácies em LT e apenas uma em LP. O conteúdo palinológico demonstrou que, de maneira geral, a vegetação atual já estava representada de forma significativa ao longo da deposição sedimentar. Em um dos testemunhos foi possível perceber uma passagem da vegetação de Cerrado para a de mata sub-montana. Nenhum registro demonstra ação antrópica significativa. Todos os ambientes apresentaram variação do nível de água sendo que alguns alternaram momentos mais rasos com mais profundos e outros se apresentaram como áreas alagadas durante todo o tempo de deposição. As datações realizadas apontam para uma idade holocênica em todos os pacotes sedimentares estudados. |