Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2005 |
Autor(a) principal: |
Paulino, Margareth Peret |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Programa de Pós-Graduação em Engenharia Ambiental. PROÁGUA, Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós Graduação, Universidade Federal de Ouro Preto.
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.repositorio.ufop.br/handle/123456789/2300
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Resumo: |
Antes de ser um trabalho de inovação em pesquisa científica e tecnológica este trabalho visou realizar um resgate de informações sobre o sistema de abastecimento de água da cidade de Ouro Preto – MG , Patrimônio Artístico, Histórico e Cultural da Humanidade e avaliar o seu estado geral nos dias de hoje . Muitas das informações obtidas encontram-se somente na “Memória Viva”, sem qualquer tipo de documentação técnica comprobatória e, em outros casos, em arquivos localizados em acervos técnicos de outras cidades como Belo Horizonte e Petrópolis e que precisam ser devolvidos às suas origens. Por esse motivo esse trabalho tomou um cunho investigativo com a finalidade de resgatar, a tempo, informações essenciais que permitam tomadas de decisões no sentido de aprimorar o sistema de gestão e gerenciamento do abastecimento de água da cidade, constituído de múltiplos mananciais. A falta de uma gestão e gerenciamento adequados do sistema provoca graves problemas como: consumo exagerado de água (cerca de 385 l/hab.dia), causado por desperdícios e perdas ao longo da rede de distribuição, falta de qualidade do produto final, ausência total da consciência ambiental de que a água doce é um recurso finito e que precisa ser preservado e ainda altos custos de operação e manutenção do sistema. Como agravante, não existem mecanismos de arrecadação que garantam a auto-sustentabilidade do sistema e que possibilitem intervenções na redução do consumo e na oferta de uma água de melhor qualidade. Além de Ouro Preto, esse estudo pode ser aplicado à vizinha cidade de Mariana que possui um sistema de abastecimento de água muito semelhante ao de Ouro Preto, ou seja: múltiplos mananciais, elevado consumo per capita, altos custos de manutenção e operação e falta de mecanismos de arrecadação que garantam a auto-sustentabilidade do sistema. Alia-se a isto o fato de serem cidades históricas e mineradoras. O descaso com a preservação dos dados históricos, aliados à falta de um plano diretor amplo e detalhado composto de leis de uso e ocupação do solo, código de gestão de águas e tributário coerentes, com certeza foi o grande limitador de medidas que deveriam ter sido tomadas ao longo dos anos com a finalidade de evitar o caos em que hoje se encontra o gerenciamento dos serviços de abastecimento, tratamento e distribuição de água de Ouro Preto . O fato de hoje ainda haver água bruta de boa qualidade e quantidade abundante não garante a auto-sustentabilidade do sistema indefinidamente se algumas medidas de preservação dos mananciais, planejamento do crescimento urbano e redução de custos de operação e de manutenção não forem tomadas a tempo. |