Atividade farmacológica do extrato hidroalcoólico dos frutos de Hovenia dulcis thunberg e da dihidromiricetina na hipercolesterolemia induzida em ratos.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Pinto, Juliana Tensol
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas. CIPHARMA, Escola de Farmácia, Universidade Federal de Ouro Preto.
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.repositorio.ufop.br/handle/123456789/3476
Resumo: No Brasil, o acidente vascular cerebral e a doença arterial coronariana constituem as principais causas de mortalidade cardiovascular. Estudos clínicos de intervenção com hipolipemiantes mostraram que o controle do colesterol reduz a incidência não só da doença arterial coronariana, mas também do acidente vascular cerebral. Nesse contexto, extratos vegetais contendo antioxidantes ou substâncias isoladas capazes de reverter o estresse oxidativo, presente na hipercolesterolemia, podem ser promissores, reduzindo os riscos de doenças cardiovasculares. O objetivo desse estudo foi avaliar o potencial do extrato hidroalcoólico dos frutos de Hovenia dulcis e do flavonóide dihidromiricetina na redução do colesterol em ratos hipercolesterolêmicos. Para o experimento in vivo, 48 ratos Wistar machos, foram distribuídas em 8 grupos de 6 animais, que receberam dieta suplementada com 1,0% de colesterol e 0,3% de ácido cólico, a exceção do grupo controle que recebeu ração convencional. Os animais foram então tratados com suspensões orais contendo: atorvastatina 1,0 mg/Kg; extrato de H. dulcis (50,0 e 100,0 mg/kg); dihidromiricetina (25,0 e 50,0 mg/kg) e veículo inerte (grupo controle). Foram avaliados os parâmetros bioquímicos colesterol total, HDL-c, LDL-c, triglicérides, transaminases e fosfatase alcalina. Os tratamentos com as duas doses do extrato de H. dulcis mostraram-se eficazes como hipocolesterolemiantes, já que foram capazes de reduzir substancialmente os níveis séricos de colesterol total e LDL-c (até 33,3 e 51,5%, respectivamente), sem alterar significativamente os demais parâmetros bioquímicos. Já os grupos tratados com a dihidromiricetina, apesar de apresentarem reduções significativas no colesterol total e LDL-c, tiveram aumento nos parâmetros hepáticos e triglicérides, resultado indesejável no âmbito das hipercolesterolemias. Estudos farmacológicos com outras espécies animais devem ser realizados para comprovar a eficácia do extrato de H. dulcis na hipercolesterolemia, a segurança na sua utilização (estudos de toxicidade), as dosagens terapêuticas mais eficazes e os mecanismos de ação.