Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
ALMEIDA, Matheus Gama de |
Orientador(a): |
FEITOSA, João Roberto Pinto
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Oeste do Pará
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciências da Sociedade
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Departamento: |
Instituto de Ciências da Sociedade
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufopa.edu.br/jspui/handle/123456789/1205
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Resumo: |
O aumento da degradação ambiental ocasionada pelo crescimento econômico se tornou o cerne de muitos debates na história recente. Em 1991, os economistas Grossman e Krueger propuseram que a relação existente entre essas duas variáveis geraria, por si só, uma melhoria ao meio ambiente, ocasionando uma curva no formato de “U” invertido, conhecida como Curva Kuznets Ambiental (CKA). Neste ensejo, o objetivo geral deste trabalho delimitou-se em analisar se uma relação no formato proposto pelos autores existe entre o crescimento econômico e a degradação ambiental para o estado do Pará entre os anos de 2002 a 2018. Para se atingir tal objetivo, foram desenvolvidos dois modelos por meio da técnica de dados em painel, empregando estimações por Mínimos Quadrados Ordinários para o modelo de efeitos fixos em ambos os casos. O modelo 1 utilizou como variável dependente a emissão de CO2 e o modelo 2 o desmatamento, e, nos dois modelos, o PIB per capita foi a variável independente. Destaca-se que foram testadas a hipótese da CKA em seus formatos quadrático (“U” ou “U” invertido) e cúbico (“N” ou “N” invertido). Os resultados encontrados no primeiro modelo descartam a possibilidade da relação entre a emissão de CO2 e o PIB per capita ser cúbica entre os anos de 2002 e 2018 no estado do Pará, indicando a existência de uma curva quadrática com a concavidade virada para cima. Em outras palavras, apesar de ter se observado inicialmente uma redução na emissão de CO2, ela voltaria a crescer após a curva chegar ao seu ponto de mínimo, nesse caso, igual a R$ 15.531,70. No segundo modelo, o formato cúbico também não foi significativo, evidenciando, para a relação desmatamento e PIB per capita, uma CKA como na proposta original, em forma de “U” invertido. Assim, embora no início tenha havido um aumento no desmatamento provocado pelo crescimento da renda, ao se atingir o ponto de máximo da curva, igual a R$ 12.415,44, esse mesmo movimento do crescimento econômico estaria proporcionando uma redução no processo de desmatamento no recorte temporal adotado no estudo. Nesse sentido, os resultados não nos dão evidências para inferir acerca da existência da CKA, pelo menos não no seu formato original, para o estado do Pará entre os anos de 2002 e 2018. |