Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
ARAGÃO, Alberto Juliê Monteiro de |
Orientador(a): |
LIMA, Celson Pantoja
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Oeste do Pará
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Sociedade, Natureza e Desenvolvimento
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Departamento: |
Instituto de Biodiversidade e Florestas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufopa.edu.br/jspui/handle/123456789/2145
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Resumo: |
Historicamente, os projetos de desenvolvimento local implementados na Amazônia Brasileira apresentam engajamento limitado, baixa impacto e, consequentemente, pouca longevidade, o que motivou a elaboração de um modelo conceitual focado em governança e sustentabilidade, que enfatiza a relevância de disciplinas como a Gestão de Projetos, Redes de Colaboração, Gestão do Conhecimento e Inovação Social, voltadas à construção das capacidades de auto gestão comunitárias. Para tanto, buscou-se identificar os fatores que mais interferem na construção de habilidades essenciais aos atores chave na gestão deste tipo de iniciativa, sempre com foco em Governança e Sustentabilidade, a partir da observação e análise de metodologias de engajamento, gestão, compartilhamento de informação e troca de conhecimentos em alguns projetos vigentes em dois municípios do Pará. Usando uma estratégia que valoriza os saberes, os modos de operar e as potencialidades bioeconômicas de cada região como elementos essenciais ao sucesso deste tipo de iniciativa, introduz-se a figura de um agente de integração que, através de uma base de suporte composta por recursos de gestão, comunicação, formação de capacidades e uma rede técnica de sustentação, trabalha para buscar convergências entre atores chave na Quádrupla Hélice. Em meio a análise de 26 fatores de impacto divididos nestes cinco componentes, o modelo induz a um processo de diálogo e construção coletiva que serve não apenas ao cumprimento da legislação e de protocolos internacionais, mas contribui para a qualificação dos modos de produção em pequena escala, via incorporação seletiva de ciência e tecnologia, impactando positivamente no aprimoramento dos conhecimentos formais das organizações atuantes na rede. Pretende-se, portanto, enfatizar como uma metodologia de gestão baseada em visão sistêmica, alimentada e balanceada pelos saberes, práticas, necessidades e interesses de todos os atores envolvidos - e que coloca as entidades comunitárias como protagonistas - pode influenciar decisivamente no processo de planejamento, na redução de riscos, no melhor aproveitamento das potencialidades locais e, principalmente, na forma como as populações tradicionais encontram os meios para participarem, aprenderem e se beneficiarem dos projetos. |