Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
COSTA, Erbena Silva
 |
Orientador(a): |
REBELLATO, Lilian
 |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Oeste do Pará
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Sociedade, Natureza e Desenvolvimento
|
Departamento: |
Instituto de Biodiversidades e Florestas
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Área do conhecimento CNPq: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.ufopa.edu.br/jspui/handle/123456789/65
|
Resumo: |
Esta tese buscou pesquisar a relação entre as experiências de ecoturismo implementadas em Belterra, especificamente nas comunidades de Aramanaí e Pindobal inseridas na Área de Proteção Ambiental (APA) Aramanaí com os seus patrimônios Naturais e Culturais. O objetivo principal foi analisar as relações socioambientais existentes no Campo de Relações do Ecoturismo em Belterra, nas Comunidades de Aramanaí e Pindobal, em torno da conservação e preservação dos patrimônios cultural e natural dessas localidades. Caracterizada como uma pesquisa interdisciplinar buscou como caminho teórico metodológico seguir as orientações propostas por Pierre Bourdieu, explorando sua referência bibliográfica nas investigações e os conceitos de campo e de habitus, mas também se alicerça em teorias que tratam do ecoturismo e do patrimônio. Além disso, procurou entender de que forma a prática do ecoturismo mobiliza esses patrimônios nas localidades estudadas. As técnicas usadas foram a observação de campo, as entrevistas não diretivas, as conversas informais, o levantamento bibliográfico, documental e fotográfico. Desse modo, observou-se no decorrer do estudo que o turismo praticado em Belterra, Pindobal e Aramanaí não decorre do segmento ecoturismo como apontado nos documentos do Estado e sim o turismo convencional de sol e praia. Conclui-se que os patrimônios cultural e natural dos locais estudados não estão sendo incorporados aos produtos turísticos para serem caracterizados como ecoturismo, apesar de iniciativas de intervenções em andamento para a restauração e conservação desses patrimônios. Neste sentido, constatou-se que sem o devido acompanhamento e fomento por parte do poder público, os agentes mercadológicos são os protagonistas com ações pontuais voltadas para a prática da atividade turística que ocorre de forma desarticulada. |