Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
SILVA, Marcia de Oliveira da |
Orientador(a): |
OLIVEIRA, Ricardo Bezerra de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Oeste do Pará
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Recursos Naturais da Amazônia
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Departamento: |
Instituto de Engenharia e Geociências
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufopa.edu.br/jspui/handle/123456789/317
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Resumo: |
Os vegetais têm sido uma rica fonte para obtenção de moléculas para serem exploradas terapeuticamente. O uso empírico de drogas de origem vegetal é registrado desde as civilizações mais antigas, sendo considerada uma das práticas mais remotas utilizada pelo homem para cura, prevenção e tratamento de doenças. Acmella oleracea (L.) R.K. Jansen, conhecida popularmente no Brasil como jambú é uma hortaliça da família Asteraceae, bastante apreciada na região norte do Brasil, onde faz parte de pratos da culinária local e da medicina popular. Apesar de existirem indicações populares de Acmella oleracea para o tratamento de determinadas patologias, estudos toxicológicos do extrato da flor desta espécie não são descritos na literatura científica. Assim, o objetivo deste trabalho é analisar os efeitos do extrato aquoso das flores de Acmella oleracea nas doses de 50, 100 e 200mg/kg, sobre a memória, locomoção, coordenação motora e ansiedade, através dos testes do labirinto aquático de Morris, campo aberto, labirinto em Y, teste do rota-rod e teste caixa claro-escuro, além de avaliar sua atividade antinociceptiva e antiinflamatória empregando os testes de retirada da cauda (tail-flick) e edema de pata induzido por carragenina 1%, no sentido de contribuir com uma melhor avaliação dos benefícios e danos causados pelo uso desta planta. O uso sub-crônico do extrato aquoso das flores dessa espécie nas doses de 50, 100 e 200 mg/kg, não demonstrou efeitos tóxicos sobre memória e coordenação motora dos animais, porém, causou um efeito ansiogênico nos animais no teste de locomoção em campo aberto. Nos testes farmacológicos, o extrato apresentou efeito antiedematogênico e antinociceptivo, resultados que corroboram com a literatura. A partir dos resultados obtidos, sugere-se que mais estudos que avaliem a atividade toxicológica da Acmella oleracea são necessários, uma vez que esta espécie constitui uma alternativa para tratamentos de processos inflamatórios e analgésicos. Contudo mais testes são necessários para elucidar os prováveis mecanismos de ação envolvidos nas atividades antiinflamatória e antinociceptiva, bem como avaliar possíveis efeitos tóxicos. |