Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
PIMENTEL, Anna Paula Ramos
 |
Orientador(a): |
BRITTO, Luiz Percival Leme
 |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Oeste do Pará
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Educação
|
Departamento: |
Instituto de Ciências da Educação
|
País: |
BRASIL
|
Palavras-chave em Português: |
|
Área do conhecimento CNPq: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.ufopa.edu.br/jspui/handle/123456789/698
|
Resumo: |
Esta pesquisa articula-se com o grupo de Leitura, Pesquisa e Intervenção em Leitura, Escrita e Literatura na Escola (LELIT), o qual, por sua vez, está ligado à linha de pesquisa Práticas Educativas, Linguagens e Tecnologias PPGE-UFOPA. Tem como objetivo geral identificar a concepção de ensino e aprendizagem de leitura-escrita que emana da revista Na ponta do lápis (PL) da Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro – OLP, dentro do quadro geral que se desenha de concepção de ensino de leitura-escrita da educação brasileira contemporânea. Aparentemente, a OLP é apenas um concurso de textos, mas, para além disso, pretende oferecer aos professores oportunidade de formação, apostando na ideia de que os professores possam vivenciar a metodologia de ensino de língua que trabalha com gêneros textuais por meio de sequências didáticas. Embora se reconheça a contribuição da OLP para o ensino de Língua Portuguesa tendo a adoção dos gêneros textuais em sua política de formação de professores, do seu material pedagógico e da produção de texto para a competição, investigou-se nesta pesquisa questões conceituais e metodológicas subjacentes à proposta. As vinte e nove revistas, produzidas de 2005 até 2017 foram analisadas em suas seções e classificadas em vozes A, B, C e D de acordo com a metodologia adotada. Cada seção foi examinada considerando as seguintes categorias: língua; leitura; ensino e aprendizagem; sujeito e autoria; propostas de ensino e professor; incluídas nas questões norteadoras da pesquisa. O estudo global das revistas mostra que a Olimpíada (como voz A, oficial) entende contribuir para a formação de professores de língua portuguesa, a partir da concepção que tem a linguagem como processo de interação, isto é, em que os usuários da língua ou interlocutores interagem enquanto sujeitos que ocupam lugares sociais e falam e ouvem desses lugares de acordo com formações imaginárias (imagens) que a sociedade estabelece, concebendo a língua como sistema vivo, flexível, que varia, ou seja, realizando-se como fenômeno social. Além disso, a OLP é um programa que tem parceiros, intelectuais, artistas e demais professores (outras vozes existentes), que procuram falar de acordo com a voz da instituição, deixando-nos cientes de que as vozes presente na PL não contrariam a OLP, mas mantém diálogo com a concepção de ensino e aprendizagem proposto por ela e estão preocupados com a emancipação dos sujeitos envolvidos em todo o processo. |