Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
COSTA, Raimunda Adriana Maia |
Orientador(a): |
BRASILEIRO, Tania Suely Azevedo |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Oeste do Pará
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Educação
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Departamento: |
Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação Tecnológica
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufopa.edu.br/jspui/handle/123456789/598
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Resumo: |
Este estudo objetiva verificar como o Programa Nacional de Formação Continuada em Tecnologia Educacional (PROINFO-Integrado) tem contribuído para o processo de Inclusão Digital dos estudantes do Ensino Médio das Escolas Públicas da Rede Estadual de Educação no Município de Santarém - Região Oeste do Pará. Para isto, pretendemos: identificar o sentido de Inclusão Digital (ID) predominante nas políticas educacionais e nos documentos referenciais do Ensino Médio brasileiro; mapear as ações do NTE/Santarém que coadunam para a ID de estudantes das escolas da rede pública estadual do Município de Santarém; verificar as condições de infraestrutura, de recursos materiais e humanos dos Laboratórios e Salas de Informática (LABINS/SI) das escolas da rede pública estadual do Município de Santarém beneficiadas pelo PROINFO; refletir sobre como a ID, articulada à formação cidadã e a educação integral, se insere no contexto educacional do Ensino Médio brasileiro enquanto exigência formativa para o “Mundo do Trabalho”. A metodologia utilizada é de abordagem qualitativa, descritiva, a partir do estudo de caso do PROINFO Integrado, dos ambientes e atores estratégicos da Política Pública pesquisada dentro de três dimensões: I. Escopo Documental do PROINFO Integrado; II. NTE/Santarém e seus Professores Multiplicadores e III. Escolas da SEDUC/PA em Santarém e seus Gestores. Realizou-se pesquisas bibliográfica e documental, além de pesquisa de campo, adotando os instrumentos entrevista, questionário e observação com registros fotográficos, que foram organizados e estudados à luz da análise de conteúdos de Bardin (2006; 2009). Os resultados foram analisados a partir das seguintes categorias: Perfil pessoal e profissional dos informantes diretos; LABINS/SI - Infraestrutura, Funcionamento, Recursos Humanos e Materiais; e Inclusão Digital no EM. Durante a análise dos resultados aplicou-se a triangulação interativa de dados (DENZIN, 1979), adaptada por Brasileiro (2002), buscando confrontar as evidências e as informações coletadas na pesquisa de campo. A base teórica utilizada para fundamentar a ID apoiou-se em autores como Kenski (2002), Neri (2003), Warshauer (2006), Lemos (2007), Silva (2005), Bonilla e Pretto (2011). Para contextualizar a ID e sua relação como as alterações sociais, articulada à Educação Integral e ao mundo do trabalho, retomamos as ideias de Saviani (1986; 1989; 2011), Heloani (2003; 2012), Lopes (2002), Rosa (2010) e Maciel (2013). O que se pode perceber inicialmente é que tanto as TIC quanto a Inclusão Digital têm se firmado como condicionantes poderosos para a reestruturação dos processos produtivos, que potencializados pela internet demandam, cada vez mais, políticas públicas que viabilizem o acesso e o gozo dos direitos sociais como pré-requisitos à qualidade de vida, a inclusão social e a cidadania plena. Estas primeiras impressões confirmam a importância das TIC e apontam a existência de aspectos, na cultura escolar, que acentuam a necessidade de uma “educação para todos”. Evidenciam-se também que as mudanças qualitativas desejadas, principalmente em terras amazônidas, onde as condições socioeconômicas, de acesso e permanência nas escolas públicas, extrapolam as dimensões pedagógicas e convertem-se em barreiras físicas e geográficas (NUNES, 2013), pois somente as tecnologias não bastam, precisa-se articular diálogos para a inserção das TIC na base de uma Educação Integral, de perspectiva autoral, democrática e inclusiva, colaborando para a cidadania digital, uma vez que acessar a informação é direito básico de todo cidadão. |