Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
GUALBERTO, Milca Aline Colares
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Orientador(a): |
LEITE, Iani Dias Lauer
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Oeste do Pará
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Educação
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Departamento: |
Instituto de CIências da Educação
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufopa.edu.br/jspui/handle/123456789/797
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Resumo: |
Os estudos sobre a história da infância e as discussões sobre os a abrigos e suas implicações para o desenvolvimento físico, psicológico e social da criança institucionalizada vêm sendo difundidos há algum tempo por teóricos, como Bronfenbrenner (2011), Ariès (1978), Sarmento e Pinto (1997), Kramer (2002), Kuhlmann Júnior (2004), Lefèvre & Lefèvre (2005), Martins Filho e Barbosa (2010), Feitosa (2011) entre outros. Nesse sentido, buscou-se investigar quais as concepções de crianças entre cinco a doze anos de idade que vivem em situação de acolhimento institucional no município de Santarém-Pará sobre o que é ser criança. Participaram 10 crianças que estavam morando em uma instituição de acolhimento, sendo 4 meninas e 6 meninos. Para a leitura subjetiva das crianças foram utilizados os instrumentos: roteiro de grupo focal, folha de dados sociodemográficos, visita guiada e entrevistas individuais. Para a análise dos dados, utilizou-se a técnica do Discurso do Sujeito Coletivo – DSC (LEFÈVRE; LEFÈVRE, 2012) e Análise Narrativa (HUBERMAN; MILES, 1991). Quanto aos resultados, são apresentados dois tipos de resultados que se inter-relacionam: 1) dados do contexto e 2) dados do objeto central da pesquisa. Com relação aos dados do contexto, observou-se que a rotina das crianças e as atividades que elas realizavam eram determinadas pelas regras e normas institucionais. Quanto ao objeto principal da dissertação, sobre o “ser criança”, foram formadas duas classes de resultados: 1) o que é ser criança e 2) o que criança gosta. Identificou-se que várias ideias centrais encontradas em ambas as classes foram influenciadas pelos dados de contexto, em especial pelas situações recentes, como chegada recente ao Abrigo, a não ida à escola, as responsabilidades individuais vivenciadas no abrigo, dentre outros. Portanto, observou-se a mediação dos aspectos contextuais sobre a concepção de ser criança, ao mesmo tempo em que foram encontradas respostas mais universais, encontradas em estudos anteriores como exemplo, estudos sobre crianças que viviam em outros contextos. Portanto, este estudo no aspecto teórico contribuiu ao trazer resultados empíricos que somaram aos estudos realizados no sentido de compreender melhor as concepções de ser criança para crianças de diversos contextos, assim como a influência dessas variáveis sobre a definição do construto em estudo. No aspecto desenvolvimental, a pesquisa em questão proporcionou resultados que poderão ser utilizados como insumos para criação de ambientes mais adequados ao pleno desenvolvimento infantil em contextos institucionais. |