Internal morphology reveals reproductive isolation between two amphisbaenian closely-related species (squamata: amphisbaenidae)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: ANGIOLANI-LARREA, Francesca Nicole
Orientador(a): RIBEIRO, Síria Lisandra de Barcelos
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Oeste do Pará
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Biodiversidade
Departamento: INSTITUTO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA DAS ÁGUAS
País: BRASIL
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufopa.edu.br/jspui/handle/123456789/472
Resumo: Comparar a morfologia do trato reprodutivo entre espécies intimamente relacionadas pode revelar mecanismos e processos de isolamento reprodutivo principalmente associados à divergência evolutiva. Embora o trato reprodutivo dos anfisbaenianos tenha sido descrito qualitativamente para algumas espécies, a variação interespecífica associada ao isolamento mecânico da reprodução tem sido pouco investigada por meio de hipóteses claramente definidas. Diferenças interespecíficas no trato reprodutivo podem ser particularmente interessantes nos anfisbaenianos, porque a fossorialidade causou assimetria bilateral nos órgãos internos. Neste estudo, comparamos a morfologia do trato reprodutivo entre duas espécies de Amphisbaenidae intimamente relacionadas (Amphisbaena anaemariae e A. silvestrii). Utilizamos abordagens multivariadas para testar a hipótese geral de que divergências interespecíficas em nove variáveis que quantificam o trato reprodutivo explicam mecanismos e processos de isolamento reprodutivo associados à divergência evolutiva. Nosso teste de hipótese foi focado na investigação dos níveis de dependência sexual e assimetria bilateral na divergência reprodutiva interespecífica. Encontramos assimetria bilateral na maioria das variáveis medidas e morfologia dependente de sexo do trato reprodutivo em ambos os sexos, apesar de esse achado ser menos evidente no sexo feminino. Nossos resultados estão associados principalmente a uma combinação de forças evolutivas que atuam na assimetria bilateral e na dispersão dependente do sexo. Por fim, este estudo fornece conhecimentos sobre processos evolutivos baseados em mecanismos de isolamento reprodutivo em organismos para os quais a amostragem é prejudicada pela fossorialidade.