Estoque e Dinâmica de Biomassa Arbórea em Floresta Ombrófila Densa na FLONA Tapajós: Amazônia Oriental

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: SANTOS, Fabio Guerra lattes
Orientador(a): CAMARGO, Plínio Barbosa de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Oeste do Pará
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Recursos Naturais da Amazônia
Departamento: Instituto de Engenharia e Geociências
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufopa.edu.br/jspui/handle/123456789/336
Resumo: A análise das oscilações dos estoques de biomassa em florestas tropicais permite descrever o comportamento desses ecossistemas diante de alterações naturais ou antropogênicas. O objetivo deste trabalho foi avaliar o estoque e a dinâmica de biomassa no período (2007-2010) em Floresta Ombrófila Densa de duas áreas de pesquisa na FLONA - Tapajós: Amazônia oriental, denominadas ÁREA 1 e ÁREA 2, distantes aproximadamente 45 km uma da outra. A biomassa foi estimada através de equação alométrica e medidas de DAP, proveniente de 12 parcelas permanentes, sendo 6 em cada área. Os resultados mostraram que houve diferença significativa no estoque médio anual de biomassa entre a ÁREA 1 (293,19 ± 27,74; 298,21 ± 31,73; 299,60 ± 29,46; 298,11 ± 29,40 Mg.ha-1) e a ÁREA 2 (254,35 ± 69,61; 259,10 ± 70,05; 261,00 ± 69,43; 248,92 ± 61,78 Mg.ha-1). Notou-se variação anual no estoque de biomassa em intervalos de medições superiores a um ano, devido as oscilações na taxa de mortalidade, recrutamento e incremento, além da área basal e abundância dos indivíduos em cada área. Apesar das maiores concentrações de indivíduos estarem nas classes diamétricas 10 ≤ DAP ≤ 30 cm, verificou-se que os indivíduos com DAP ≥ 60 cm em quantidades menores estocam biomassa equivalente à das classes 10 ≤ DAP ≤ 30 cm. Dez grupos de espécimes contribuíram com 53,28% e 44,23% respectivamente na ÁREA 1 e na ÁREA 2 no estoque médio anual de biomassa. Concluímos que as oscilações na taxa de mortalidade, recrutamento e incremento, além da abundância e área basal nestes locais afetaram os estoques de biomassa.