Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
MARQUES, Diego Ferreira
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Orientador(a): |
RODRIGUES, Luis Reginaldo Ribeiro |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Oeste do Pará
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Recursos Naturais da Amazônia
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Departamento: |
Instituto de Engenharia e Geociências
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufopa.edu.br/jspui/handle/123456789/213
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Resumo: |
Hoplias malabaricus, popularmente conhecida como traíra é classificada em Erythrinidae, Ordem Characiformes. Estudos citogenéticos demonstraram grande variação cromossômica entre populações, sendo classificadas em sete citótipos(AG). Dados moleculares evidenciam altos índices de divergência genética e apóiam a hipótese que o táxon nominal Hoplias malabaricus seja um complexo de espécies, formado por unidades biológicas independentes. Os estudos genéticos em populações de traíra na Bacia Amazônica são escassos e todos os trabalhos desenvolvidos até hoje nesse táxon não evidenciam de forma precisa relações moleculares e cromossômicas capazes de discriminar o número real de espécies dentro desse complexo. O presente trabalho visou caracterizar a diversidade cromossômica e molecular utilizando a metodologia do DNA BARCODE no complexo H. malabaricus (Characiformes, Erythrinidae) da região do baixo amazonas. Para isso foram coletados 59espécimes de H. malabaricus de oito localidades da região do baixo amazonas no Estado do Pará. Foram realizadas 53 preparações cromossômicas, análise convencional para descrição do citótipo correspondente, técnicas de bandeamento C, detecção de NOR por marcação com AgNO3 e hibridização por fluorescência (FISH) com sonda rDNA 18S, bem como marcação das regiões ricas em GC por cromomicina (CMA3); para análise molecular foram sequenciadas 54 amostras do gene citocromo oxidase subunidade I (Cox I) sendo que as distâncias genéticas foram estimadas adotando-se os métodos de agrupamento de vizinhos com o modelo K2P, usando-se o programa MEGA e ferramentas online do BOLD.As relações genéticas entre haplótipos foram evidenciadas com o método Median-Joining usando-se o programa NETWORK. O estudo evidenciou a presença de quatro citótipos: A, C, E e G; padrões de NOR evidenciam diferentes marcações tanto entre citótipos quanto entre pontos de coleta sendo o padrão de bandeamento C homogêneo por citótipo. A rede de haplótipos mostra que há fluxo gênico entre as populações e os índices de divergência elevados entre os citótipos A, E e G comparados com o citótipo C, entretanto, não foi possível uma separação total por citótipos quando os quatro foram testados conjuntamente. Por outro lado, a análise de DNA Barcode revelou claramente dois grupos, que podem caracterizar a presença de espécie não descrita na população de H. malabaricus do baixo Amazonas. Este se caracteriza como o primeiro trabalho que visa a discriminação de espécies do complexo Hoplias malabaricus, correlacionando dados com marcadores citogenéticos e moleculares contribuindo na validação da eficácia do DNA Barcode. |