Estudo de respiração do solo na Floresta Nacional de Caxiuanã, projeto ESECAFLOR/LBA

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: OLIVEIRA, Alex Antonio Ribeiro de lattes
Orientador(a): COSTA, Antônio Carlos Lôla da
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Oeste do Pará
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Recursos Naturais da Amazônia
Departamento: Instituto de Engenharia e Geociências
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufopa.edu.br/jspui/handle/123456789/217
Resumo: A Floresta Amazônica representa cerca 5 milhões de km2 do território total Brasileiro e compreende nove Estados. A Floresta Nacional de Caxiuanã está localizada no Estado do Pará e possui uma área de 330.000 hectares, onde está inserido o projeto de pesquisa ESECAFLOR/LBA, que simula artificialmente uma seca prolongada, com o objetivo de avaliar os impactos nos fluxos de carbono e no ciclo de água. É constituída de duas parcelas, uma chamada de parcela exclusão, onde temos uma estrutura física com a finalidade de eliminar 50% da água da chuva e outra parcela chamada de controle, que serve de comparação dos experimentos realizados na parcela exclusão. Os balanços de energia e gases são extremamente importantes para o equilíbrio e manutenção dos ecossistemas e em termo de magnitude, a respiração do solo é uma dos principais fluxos no ciclo global de carbono. O objetivo desse trabalho foi estudar o comportamento mensal e sazonal da respiração do solo sob diferentes condições de temperatura e umidade do solo. As medidas de respiração do solo, temperatura e umidade do solo foram realizadas simultaneamente, com frequência mensal, durante o período de agosto de 2009 a dezembro de 2011. As médias de respiração do solo foram de 4,86 ± 1,50 e 4,56 ± 1,53 μmol CO2 m-2s-1 nas parcelas controle e exclusão respectivamente. As médias de temperatura do solo foram de 26,2 ± 0,86 e 26,5 ± 0,72 °C nas parcelas controle e exclusão, respectivamente, enquanto que as médias de umidade do solo foram de 12 ± 4,30 e 7 ± 2,15% nas parcelas controle e exclusão, respectivamente. A respiração do solo foi ligeiramente maior na parcela controle em relação à parcela exclusão, embora não tenham sido encontradas diferenças estatísticas significativas entre estas parcelas. A umidade do solo apresentou valores médios maiores na parcela controle em relação à parcela exclusão e foram encontradas diferenças estatísticas significativas entre as parcelas. O longo período em que a parcela exclusão está submetida a uma seca artificial, possivelmente pode ter alterado as relações entre a temperatura e umidade do solo com a respiração do solo.