Morfofisiologia de Graviola (Annona muricata L.), Cumaru (Dipteryx odorata (Albl.) Willd.) e Copaíba (Copaifera langsdorffii Desf.)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: LAMEIRA, Helton Luis Nina lattes
Orientador(a): OLIVEIRA, Patrícia Chaves de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Oeste do Pará
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Recursos Naturais da Amazônia
Departamento: Instituto de Engenharia e Geociências
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufopa.edu.br/jspui/handle/123456789/252
Resumo: Alterações na produtividade líquida dos ecossistemas amazônicos associados a variações nos regimes de chuva e temperatura podem alterar significativamente o ciclo global do carbono. O objetivo deste trabalho foi avaliar aspectos morfofisiológicos das espécies Graviola (Annona muricata), Cumaru (Dipteryx odorata) e Copaíba (Copaifera langsdorffii), submetidas a estresse hídrico e luminoso. Para análise de crescimento das espécies, as variáveis observadas foram TCA (Taxa de Crescimento Absoluto) e TCR (Taxa de Crescimento Relativo) em Altura e Área foliar de plantas jovens submetidas à restrição luminosa (50% de luz) e a pleno sol. Os dados de fluxo de gases foram coletados nos tecidos foliares de cada espécie, distribuídas em quatro tratamentos que combinam condições normais e de estresse por água e luz. As variáveis medidas foram: fotossíntese, condutância estomática, transpiração e temperatura foliar, determinados por meio de um analisador de gás infravermelho (IRGA). A Análise Multivariada de forma conjunta por meio do Teste de Hotelling para comparação da TCA em altura e área foliar e TCR em área foliar de plantas jovens de Graviola, Cumaru e Copaíba sob dois níveis luminosos mostrou que houve diferenças significativas (p<0,0001) e TCR em altura (p=0,0382). No entanto, o Teste de Hotelling específico a cada espécie, mostrou que Graviola apresentou melhores taxas de crescimento em altura e área foliar a 50% de luz (p= 0,0039), o contrário foi observado para cumaru (p= 0,0166). Para a espécie Copaíba, as taxas de crescimento em altura foram melhores a 100% de luz e área foliar a 50% de luz (p= 0,0005). O Teste de Bartlett mostrou coeficiente de semelhança (phi=68,01%) quando as espécies estavam a pleno sol e dissemelhança (phi=21,49%) a restrição de 50% luz. A Análise de Regressão não mostrou um único padrão de crescimento nos dois níveis de sombreamento, uma vez que as espécies vegetais adquirem estratégias diferenciadas no seu comportamento morfofisiológico quando submetidas a estresses. Os resultados da análise fatorial mostrou diferenças significativas (p=0,0389) nas taxas fotossintéticas das espécies quando submetidas à interação do estresse hídrico e luminoso, no entanto diferenças não foram observadas para Gs, E e Tf. A análise por meio do Teste Tukey mostrou diferenças (p<0,01 e p<0,05) para as taxas fotossintéticas e transpiratórias, condutância estomática e temperatura foliar das espécies na maioria dos diferentes tratamentos. Em relação à análise multivariada através do teste de hotelling mostrou que houve diferenças (p<0,0001) entre os tratamentos T1 e T4. Dada a importância das espécies, maior atenção é exigida sobre as mesmas em cenários futuros de intensas mudanças climáticas.