Da história de vida à autobiografia: um diálogo entre gêneros para a produção textual

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: SILVA, Mirinaldo da Silva e lattes
Orientador(a): MOURA, Heliud Luís Maia
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Oeste do Pará
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Mestrado Profissional em Letras em Rede Nacional
Departamento: Instituto de Ciências da Educação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufopa.edu.br/jspui/handle/123456789/426
Resumo: O ensino de língua materna a partir da exploração do continuum entre gêneros textuais da mesma ordem (no caso a do narrar), à luz da Linguística Textual e dos Gêneros Textuais; analisa-se a história de vida e autobiografia, que têm como tema a própria vida dos alunos do 9º ano de uma escola pública de Vitória do Xingu, Pará, tanto na produção oral quanto escrita, descrevendo como os estudantes realizam o continuum entre esses gêneros, considerando o que transferem do gênero primário ao secundário (autobiografia), assim como o que decidem preservar no gênero primário (história de vida), sob os critérios de coesão, coerência e intertextualidade; vale ressaltar que essa atitude de “transgressão” da forma não se constitui um defeito de produção de gênero, mas, sim, um domínio da ação discursiva, com vistas a produzir textos de maneira eficiente, sem seguir os grandes modelos, o que, aqui, é tido como uma proposta para os professores não trabalharem com as noções de gêneros como sendo manifestações isoladas, tal como apresentado nos manuais didáticos, mas como possibilidades de realizar constantes trocas com outros gêneros, observando as formas que o aluno escolhe ao fazer essas produções. Para tal, foi realizada uma pesquisa com quinze alunos, sendo que eles produziram a história de vida e a autobiografia cada um. Eles conseguiram falar e escrever de modo que os dois textos apresentaram bastante coerência, coesão e intertextualidade, o que estabeleceu um contínuo entre ambos sem que nenhum perdesse a sua autonomia quanto ao formato de cada gênero.