Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Rocha, Sabine Borges da |
Orientador(a): |
Sabino, José |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/1992
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Resumo: |
Estudos populacionais permitem a obtenção de diversas informações biológicas aplicáveis à conservação da vida silvestre. Há diversos tipos de marcações individuais que podem ser utilizadas nesses estudos. Contudo, a única não invasiva para individualização de anfíbios é a identificação por marcas naturais. Uma das formas de registrar as marcas naturais é por imagem fotográfica. Assim, este trabalho teve como objetivo: (1) verificar se as marcas naturais presentes nos flancos de Phyllomedusa azurea podem ser utilizadas para distinguir os indivíduos; (2) analisar a estabilidade temporal das marcas naturais dos flancos de P. azurea, de modo a validar o método de identificação fotográfica; (3) quantificar os parâmetros populacionais sobrevivência aparente e probabilidade de captura de P. azurea ao longo de um período reprodutivo da espécie, no Município de Bonito, Mato Grosso do Sul. Indivíduos adultos de P. azurea (n = 15) foram capturados entre outubro 2012 e janeiro 2013, em lagoas temporárias no Município de Bonito, e mantidos em cativeiro. Capturamos imagens dos flancos dos indivíduos semanalmente, durante nove semanas em busca de alterações temporais no padrão de manchas. Verificamos que as marcas naturais dos flancos de P. azurea são únicas para cada indivíduo da espécie e que o formato destas manchas permaneceu constante ao longo de nove semanas. Os dados de marcação e recaptura foram obtidos entre outubro 2012 e março 2013. O método de amostragem utilizado foi o de busca ativa visual no período noturno em duas lagoas temporárias. Individualizamos os animais por meio de fotografia de seus flancos, nos quais se encontram as marcas naturais. Nas duas lagoas, individualizamos 177 indivíduos de P. azurea (29 fêmeas e 148 machos). Recapturamos somente machos (n = 20). A sobrevivência aparente dos indivíduos machos variou entre as duas lagoas amostradas, sendo 23% na lagoa 1 e 41% na lagoa 2. A probabilidade de captura dos machos variou entre as lagoas, bem como ao longo dos meses, em média 39% para os indivíduos da lagoa 1 e 52% para os da lagoa 2. Verificamos que a identificação por meio das marcas naturais, com registro fotográfico, é uma forma de individualização eficiente para estudos com P. azurea na região estudada. Sugerimos que futuros estudos populacionais sejam desenvolvidos com a espécie, em um maior escala temporal (ao longo dos anos) e espacial (de paisagem). |