Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Jorge, Nickson Moretti
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Orientador(a): |
Pereira, Patricia Sandalo
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
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Programa de Pós-Graduação: |
Educação Matemática
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Departamento: |
INMA
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/4324
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Resumo: |
Esta pesquisa foi desenvolvida no Programa de Pós-Graduação em Educação Matemática, no Instituto de Matemática (INMA) da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), vinculada ao grupo de pesquisa Formação e Educação Matemática (FORMEM/CNPq). Esta investigação, teve, como objeto de estudo, a formação de professores de Matemática, tanto inicial como continuada, com base teórica no materialismo histórico-dialético, em uma pesquisa colaborativa, na qual se buscou compreender as potencialidades da espiral formativa na formação inicial e continuada de professores de Matemática como processo reflexivo e colaborativo no movimento de pesquisar e formar. Nesse contexto, tem-se, como questão central: Como a espiral formativa potencializa a compreensão do movimento de pesquisar e formar durante a formação inicial e continuada de professores de Matemática? Como referencial metodológico, utilizou-se a espiral formativa e seus procedimentos para a produção dos dados: planejamento, desenvolvimento da aula, entrevista, sessão reflexiva, novo planejamento, novo desenvolvimento da aula, nova entrevista, nova sessão reflexiva e entrevista final. A pesquisa foi desenvolvida em uma turma da disciplina de Estágio Curricular Supervisionado III no curso de licenciatura em Matemática da UFMS, campus Campo Grande, em conjunto com doze alunos, o pesquisador, a professora orientadora e dois professores da rede estadual de ensino do município de Campo Grande/MS. Os dados foram analisados a partir de reuniões videogravadas e de entrevistas coletivas. Durante a análise dos dados, emergiram as seguintes categorias: necessidade e causalidade; planejamento e as subcategorias participativo e dialógico colaborativo; reflexão e as subcategorias técnica, prática e crítica; e possibilidades de transformação. A partir dessas categorias, compreendeu-se que a espiral formativa potencializa a reflexão crítica na formação inicial e continuada de professores de Matemática mobilizando conhecimentos e práticas docentes, que favorecem as possibilidades de transformação nas estratégias, na metodologia de ensino, nos planejamentos, na participação dos alunos durante as aulas e no processo de ensino aprendizagem. Conclui-se que, na formação inicial e continuada, a espiral formativa é um caminho a ser seguido pelas escolas em conjunto com a universidade, pois, como agências formadoras, devem desenvolver, no cotidiano escolar, esse processo formativo, que possibilita ao docente compreender o seu papel, desenvolvendo, a partir das necessidades dos alunos e da comunidade, uma transformação de si e das suas realidades. Portanto, a espiral formativa é um novo caminho teórico e metodológico, que, pelo trabalho colaborativo em um movimento reflexivo, possibilita o desenvolvimento da formação de professores de Matemática. |