Testes in vitro com plantas coletadas no Pantanal sul-mato-grossense sobre Haemonchus placei (NEMATODA: TRICHOSTRONGYLIDAE)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Borges, Dyego Gonçalves Lino
Orientador(a): Borges, Fernando de Almeida
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/1952
Resumo: No Pantanal de Mato Grosso do Sul, estudos com plantas de interesse médico veterinário são escassos. No presente trabalho, avaliou-se o efeito de extratos de plantas deste bioma sobre ovos de H. placei. Amostras de plantas foram coletadas, no período de cheia entre dezembro de 2011 e maio de 2012, secas e processadas em extrator de fluido pressurizado utilizando como solvente etanol/água 7:3, e os extratos rotaevaporados e refrigerados. O trabalho foi dividido em três experimentos: I) teste de triagem dos extratos nas concentrações de 50, 10 e 1 mg/mL, II) determinação das concentrações efetivas (CE) para inviabilização de 50 e 90% dos ovos (extratos ativos e tiabendazole) e III) avaliação do efeito da precipitação dos extratos de Tabebuia serratifolia, Senna occidentalis e Tocoynea formosa sobre a taxa de eclodibilidade larval. Melanthera latifolia, Casearia aculeata e Ocotea diospyrifolia não se mostraram efetivas. Foi observado para tiabendazole CE50 de 0.002 μg/mL e CE90 de 0.006 μg/mL, para Angelonia hirta (2,206; 6,875), Aspilia latissima (1,281; 2,477), Centratherum punctatum (12,42; 42,07), Dioidia kuntzei (2,603; 4,746), Echinodorus paniculatus (6,433; 21,45), Hyptis mutabilis (2,429; 5,506), H. brevipes (3,339;5,713), Ipomoea chiliantha (0,5361; 1,178), Lantana canescens (0,7521; 1,699), Sebastiana hispida (1,879; 2,719), Tabebuia serratifolia (0,828; 1,943), Tocoynea formosa (10,08; 14,52) e Vitex cymosa (13,13; 174,6) em mg/mL, respectivamente. A precipitação dos extratos influenciou significativamente a taxa de eclodibilidade larval nos ensaios com T. serratifolia (p<0,0001), S. occidentalis (p<0,0001) e T. formosa (p<0,0001). Estes resultados permitem inferir que foram encontradas plantas com potencial anti-helmíntico.