Avaliação do consenso estratégico na área de produção em pequenas empresas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Saes, Elizangela Veloso
Orientador(a): Godinho Filho, Moacir
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/2395
Resumo: Este trabalho avaliou o Consenso Estratégico na área de produção em pequenas empresas de São Carlos por meio da análise do nível de concordância entre gerentes e operadores em relação à importância das prioridades competitivas, investimentos estruturais e políticas infraestruturais, associando a esse tema a investigação das características organizacionais que fomentam o consenso. Assim, a fim de explorar tais questões, a presente pesquisa examinou o aporte teórico a respeito do Consenso Estratégico e das especificidades das pequenas empresas, bem como apresentou uma análise exploratória oriunda de uma amostra constituída de 58% da população de estudo, correspondendo a 38 pequenas empresas analisadas. As observações foram embasadas nas respostas de múltiplos respondentes que totalizaram 55 gerentes e 117 operadores. Com o auxílio de um software estatístico, as análises foram pautadas, principalmente, em testes de hipóteses por meio da Análise de Variância, testes não paramétricos (Friedman e Adjusted Rank Trasnform) e Análise de Clusters. Como resultado desse estudo, chegou-se a conclusão de que existe consenso nos elementos estratégicos pertinentes à qualidade, flexibilidade, produção e políticas infraestruturais. Ademais, para a amostra em questão, gerentes e operadores tenderam a dar mais importância à qualidade entre as demais prioridades competitivas, a estabelecerecem como política infraestrutural mais importante a delegação de responsabilidade e o menos importante a formação de equipes. Já quando segmentadas as empresas, em função do comportamento que possuem no que se refere ao Consenso Estratégico foi possível constatar grupos de empresas com comportamentos antagônicos, assim como identificar variáveis que se mostraram relevantes para justificar a existência desses grupos, a saber: o número de funcionários, a formalização da estratégia de produção e conhecimento técnico dos gerentes. As recomendações apontadas permitem que as pequenas empresas de São Carlos posicionem-se estrategicamente de uma forma mais adequada para a obtenção de um padrão mais elevado de Consenso Estratégico e torna tal decisão factível, uma vez que aponta as variáveis que o fomentam.