Arqueologia e patrimônio: contribuições para uma educação ambiental / patrimonial em Mato Grosso do Sul

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: PACHECO, ILZA ALVES lattes
Orientador(a): VARGAS, ICLEIA ALBUQUERQUE DE lattes
Banca de defesa: MARTINS, GILSON RODOLFO lattes, ZANON, ANGELA MARIA lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências
Departamento: INFI
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/11313
Resumo: A Educação Patrimonial (EP) procura resgatar valores dos grupos sociais em torno dos bens patrimoniais por meio da valorização e incentivo às novas propostas e alternativas de resguardo e ativação da memória, sejam naturais e/ou culturais. Nesse sentido, é recomendado aplicar a EP em comunidades próximas aos sítios arqueológicos. Mato Grosso do Sul reúne alguns sítios arqueológicos que apresentam expressivos painéis de arte rupestre que, entretanto, ainda não receberam a devida atenção dos poderes públicos, assim como ainda não mereceram o reconhecimento da sociedade. Portanto, perante os estudos já realizados, este trabalho teve por objetivos: (1) utilizar a arte rupestre e os contextos biológicos e geológicos do abrigo “Casa de Pedra” como subsídios para o desenvolvimento de projetos de Educação Ambiental e Educação Patrimonial na Escola Municipal Nosso Sonho, município de Paraíso das Águas, MS; e (2) possibilitar a compreensão de conhecimentos de zoologia, ecologia, geologia, arqueologia, ambiente, patrimônio e integrar as diferentes áreas de estudos por meio de atividades interdisciplinares. Para tanto, as atividades pedagógicas tiveram como base os pressupostos teórico- metodológicos vinculados à EP e à EA, tendo como principal referencial o método Paulo Freire. Os resultados deste trabalho revelaram um visível estímulo ao engajamento dos estudantes para a importância da conservação do patrimônio (cultural e ambiental) local, por meio do resgate da autoestima e da identidade cultural. Ao final deste processo, os alunos se tornaram multiplicadores do conhecimento.