Utilização de medicamentos por idosos, em um centro de convivência, no município de Campo Grande, MS

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Righes, Cristina da Silva
Orientador(a): Tamaki, Edson Mamoru
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/2720
Resumo: De acordo com estudos de perfil demográfico, observa-se uma tendência ao envelhecimento das populações mundiais, acompanhando as etapas da transição demográfica. O envelhecimento populacional acarreta mudanças no perfil epidemiológico, aumentando-se a ocorrência das doenças crônicas não transmissíveis, que levam ao uso de grande quantidade de medicamentos por longos períodos de tempo. A polimedicação, automedicação e uso de plantas medicinais, podem levar a interações medicamentosas, aumentando-se os riscos à medida que se aumenta a quantidade de medicamentos utilizados. Pode ocorrer ainda, a utilização de medicamentos inapropriados para idosos, os quais devem ser evitados por esta população. Este trabalho foi realizado em um Centro de Convivência de Idosos, do município de Campo Grande, MS, onde foram realizadas entrevistas com os idosos participantes das atividades diárias do centro. A pesquisa descritiva, transversal, com coleta de dados primários e análises quantitativas e qualitativas teve como objetivo analisar a utilização de medicamentos pelos idosos, segundo polimedicação, automedicação, uso de medicamentos potencialmente inapropriados, e uso de plantas medicinais. Dos 81 participantes, 65,4% utilizou automedicação, 39,6% destes, utilizou pelo menos um medicamento potencialmente inapropriado para idosos na automedicação, e 77,8% fez uso de plantas medicinais. Quanto ao uso crônico de medicamentos, 85,2% utilizavam medicamentos há três meses ou mais, destes, 45% eram polimedicados, ou seja, usavam 5 ou mais medicamentos e 41% utilizavam medicamento potencialmente inapropriado prescrito. Houve associação da automedicação e autopercepção de saúde ruim, e polimedicação e uso de medicamentos potencialmente inapropriados. Conclui-se que é necessário o desenvolvimento de ações de promoção à saúde desta população, com o intuito de melhorar a saúde e qualidade de vida aos que hoje fazem parte desta faixa etária, e aos que ainda o farão.