Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Nunes, Paula Silva |
Orientador(a): |
Carvalho, Alexandra Maria Almeida |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/2253
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Resumo: |
Má qualidade do sono é reconhecida como um problema de saúde pública, se prolongada pode ocasionar fadiga, resultando na diminuição da capacidade cognitiva do individuo em realizar suas tarefas. O sono prejudicado e a fadiga podem interferir negativamente no trabalho do profissional do atendimento pré-hospitalar móvel, porque ações rápidas e precisas são necessárias desde a chamada inicial, no trajeto, até o desfecho da ocorrência. Objetivo: Analisar qualidade de sono e fadiga entre profissionais do atendimento pré-hospitalar móvel. Material e métodos: Estudo transversal com profissionais do serviço público de atendimento pré- hospitalar móvel, Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e Corpo de Bombeiros Militar (CBM), Campo Grande – MS, 2014. Três questionários na versão em português do Brasil foram usados: Índice de Qualidade do Sono de Pittisburgh (PSQI-BR), Escala de Necessidade de Descanso (ENEDE), Escala de Fadiga de Chalder; também foi usado um questionário para coleta dos dados sócios demográficos. Os questionários foram distribuídos em bases selecionadas do SAMU e CBM. Resultados: A amostra foi composta por 160 participantes, idade média de 37,31 anos (erro padrão da média ±0,61), prevalência masculina (76,9%, n=123), tempo de serviço 12,18±0,60 anos (média, erro padrão da média), profissional do setor operacional (73,7%, n=118), sem outro vinculo de trabalho (85,6%, n=137), não tabagista (95,0%,n=152), não etilista (55%, n=88), não apresentava doença previamente diagnosticada (68,8%, n=110) e não tomava medicação regular (75,0%, n=120). De forma geral, houve maior percentual para sono ruim (66,90%, n=107) na escala PSQI-BR e fadigado (53,75%, n=86) na ENEDE, enquanto que na Escala Fadiga de Chalder não fadigado foi predominante, 70,60% (n=113). As medianas dos escores do PSQI-BR e fadiga foram maior no SAMU que no CBM. Houve correlação positiva e moderada entre qualidade do sono e fadiga (p<0,001 e r=0,506, teste de correlação de Spearman). O percentual de quem teve PSQI ruim e estava fadigado foi 40,20% (n=43), significativamente maior do que quem apresentou PSQI bom e também estava fadigado, 7,5% (n=4), (p<0,001). Houve associação entre as variáveis: sexo (p=0,046), tabagismo (p=0,041), doença (p<0,001) e medicação (p<0,001) com a classificação do PSQI (sono bom e sono ruim). Conclusão: Na amostra de profissionais do atendimento pré-hospitalar móvel estudada a qualidade do sono está correlacionada à fadiga e está associada ao sexo, tabagismo, doença e medicação. |