Estudo de tratabilidade de efluentes líquidos gerados das análises de espectrometria de absorção atômica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Garcia, Aline
Orientador(a): Ribeiro, Maria Lúcia
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/1678
Resumo: Na atualidade várias universidades do país demonstram-se preocupadas com seus resíduos e através do gerenciamento, colocam em prática a denominada responsabilidade objetiva, estabelecida pela Política Nacional do Meio Ambiente Lei 6.938 de 31 de agosto de 1981, quando o gerador torna-se responsável pelos resíduos que produz e pelos possíveis danos que possam vir a causar, quando descartados no ambiente. Os efluentes líquidos contendo metais pesados podem ser tratados com técnicas simples, como a precipitação química. Este trabalho avaliou a remoção dos metais Cádmio (Cd), Cobre (Cu), Chumbo (Pb), Cromo (Cr), Níquel (Ni) e Zinco (Zn), presentes em efluente gerado na análise de espectrometria de absorção atômica, armazenados nos laboratórios de ensino e pesquisa da UFMS. O estudo foi desenvolvido no Laboratório de Qualidade Ambiental (LAQUA) da universidade, utilizando os quatro tratamentos: precipitação seletiva, precipitação por adição de coagulante, precipitação por adição de coagulante mais adsorção em carvão ativado e tratamento por adsorção em carvão ativado. Os ensaios foram realizados em escala de bancada, através de Teste de Jarros (Jar test) e Adsorção. No tratamento de precipitação seletiva o melhor resultado obtido foi 100% na remoção de cromo e níquel e o menor percentual foi de 62,41 de cobre, no tratamento de precipitação com adição de coagulante a melhor remoção foi de 100% de cádmio, chumbo, cromo e níquel e a menor remoção foi de 57,96% de cobre. No tratamento de precipitação com adição de coagulante mais tratamento de adsorção por carvão ativado a melhor remoção foi de 100% de cobre, cromo e níquel e a menor remoção foi de 68,72% de chumbo. No tratamento de adsorção por carvão ativado foi removido 100% de cobre, cromo e níquel e a menor remoção foi de 69,79% de zinco. Para que se mantenha o descarte adequado dos resíduos perigosos, o gerenciamento dos resíduos nas universidades deve ser incentivado, contribuindo para a formação de profissionais competentes e responsáveis com o meio ambiente.