O profissional de psicologia no CRAS : análise das práticas socioeducativas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Pereira, Lucilene Damacena
Orientador(a): Urt, Sonia da Cunha
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/3038
Resumo: Esta pesquisa teve por objetivo compreender a atuação de psicólogos no CRAS (Centro de Referencia da Assistência Social), focando sua atenção nos aspectos socioeducativos desta prática profissional. O referencial teórico-metodológico que direcionou as reflexões foi a Teoria Histórico-Cultural, desenvolvida por Vygotsky. Realizou-se um estudo do tipo pesquisa de campo em que os sujeitos foram sete profissionais de psicologia que atuam em CRAS no município de Campo Grande-MS, os quais foram ouvidos por meio de entrevistas semiestruturadas. A técnica de análise de conteúdo serviu de referencial para organização dos dados, que foram interpretados a luz do referencial teórico da teoria histórico-cultural. Corroborando estudos já realizados concluiu-se que as políticas sociais abriram um vasto campo de atuação para a Psicologia, no entanto parece que os cursos de formação não tem sido suficientes para preparar o profissional para atuar nesta área. Foi possível observar um momento de reconstrução de identidade dos profissionais de Psicologia que atuam nas políticas públicas, pois estes profissionais ainda têm sua imagem fortemente vinculada às representações da Psicologia clínica, área que predominou historicamente na ciência psicológica e que ainda prevalece nos dias atuais, contudo a Psicologia está em um momento de expansão para outras modalidades de intervenção, e a prática na área das políticas públicas se caracteriza por diferenciar-se da tradicional atuação clínica e apresentar um caráter mais socioeducativo. Destacou-se também neste estudo a importância das práticas socioeducativas para o trabalho do psicólogo no âmbito da política de assistência social, e a contribuição da educação e das ciências sociais para atuação nesta área.