Procedimentos metodológicos para análise da vulnerabilidade ambiental em bacias hidrográficas com um estudo de caso da bacia hidrográfica do córrego Moeda, Três Lagoas/MS em 2014

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Medeiros, Rafael Brugnolli
Orientador(a): Pinto, André Luiz
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/2681
Resumo: Esta pesquisa tem como objetivo de estudo, a Bacia Hidrográfica do Córrego Moeda - BHCM, que vem passando por rápidas transformações no seu uso, cobertura e manejo da terra, geradas pela expansão da silvicultura no município de Três Lagoas, causando diversas preocupações que acabaram norteando o objetivo maior dessa pesquisa, que constrói mecanismos para a avaliação da vulnerabilidade ambiental. Para tanto, respaldado nas metodologias de Ross (1994) e Crepani et. al. (2001), buscou-se uma inovação destas metodologias, ponderando as bases geológicas, pedológicas, a energia potencial do relevo e transporte de sedimentos em suspensão, associando-as ao uso, cobertura e manejo da terra e qualidade e quantidade das águas superficiais, para que possa alcançar essa vulnerabilidade ambiental. Com auxilio do geoprocessamento e as saídas de campo estacionais durante o ano de 2014, foi possível obter resultados apontando que a BHCM assenta-se sobre terrenos da formação arenítica Caiuá, recobertos por Latossolos Vermelho Amarelo Distrófico, arenoso e medianamente férteis, submetidos a um relevo suave, com declividades variando entre 3,0 a 6,0%. Se enquadrando, quanto ao potencial erosivo do relevo, na classe Fraca e Média. Porém, é submetida a elevadas precipitações, que apesar de grande variação em relação a normal climatológica, expressa pelo IAC Seco, em 2014, somadas ao uso, cobertura da terra e seu manejo inexistente na maioria das atividades pecuárias, elevam o grau de vulnerabilidade ambiental, sobretudo, pelo corte não escalonado de seus talhões, sem levar em consideração os meses chuvosos, propiciando elevada perda de solos por transporte de sedimentos em suspensão, que além de assorearem o canal principal do córrego Moeda, acabaram favorecendo o enquadramento dos corpos d’água com sua pior classificação no Inverno, quando chegou a Classe III, mas de forma geral, foi enquadrada na Classe II segundo a resolução 430/11 do CONAMA. Dessa forma, a obtenção e correlação destes elementos qualificam a pesquisa e fornecem informações sobre a vulnerabilidade e até mesmo a potencialidade que a BHCM pode oferecer, buscando manter a perenidade de seus recursos hídricos tanto para usos urbanos como rurais.