Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Faccin, Tatiane Cargnin |
Orientador(a): |
Lemos, Ricardo Antônio Amaral de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/1911
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Resumo: |
O objetivo deste trabalho foi estudar o efeito da ingestão de protodioscina em dois diferentes rebanhos de ovinos: um rebanho de 23 ovinos cruzados nativos de Mato Grosso do Sul criados em pastagem de Brachiaria spp. desde o nascimento (rebanho experiente); e outro rebanho (rebanho naive) de 18 ovinos cruzados Dorper x Santa Inês criados no Estado do Paraná em pastagens de Paspalum notatum e Lolium multiflorum. Os dois rebanhos foram colocados juntos em uma pastagem de Brachiaria brizantha, durante o período de 140 dias, na estação chuvosa. No início do experimento e depois a cada 14 dias, amostras de sangue foram coletadas para determinação da atividade sérica de gama-glutamil transferase (GGT) e aspartato aminotransferase (AST), e para a determinação do índice ictérico. Nos mesmos dias, amostras de folhas novas, maduras e senescentes de B. brizantha foram coletadas para quantificação de protodioscina. Os ovinos naive foram mais susceptíveis à intoxicação por B. brizantha que os ovinos experientes. Seis ovelhas do grupo naive se intoxicaram e, destas, duas morreram. Duas ovelhas do rebanho experiente se intoxicaram e uma morreu. As médias das atividades séricas de GGT e AST foram significativamente maiores no rebanho naive, também evidenciando a maior susceptibilidade à intoxicação. Estes resultados sugerem que rebanhos de ovinos incluem animais com diferentes graus de resistência à intoxicação por Brachiaria spp. e que o descarte dos animais susceptíveis pode aumentar consideravelmente a resistência do rebanho. Os sinais clínicos e as lesões foram semelhantes aos descritos na literatura. No entanto, em ovinos com pelagem preta, o principal sinal clínico foi a perda de peso sem fotossensibilização. Uma ovelha do rebanho experiente apresentou cirrose, com sinais clínicos de intolerância ao exercício. A concentração de protodioscina (% MS) variou de 0,87% a 2,58% (média ± DP: 1,64±0,58) em folhas jovens, de 1,16% a 2,53% (1,67±0,44) em folhas maduras e de 0,98% a 2,07% (1,52±0,37) em folhas senescentes. Uma relação negativa foi encontrada entre a concentração de saponina e a precipitação total acumulada. |