O homem perante o capitalismo: interrogações sobre consumo e heteronomia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Teixeira, Larissa Souza
Orientador(a): Tauro, David Victor-Emmanuel
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/2959
Resumo: O presente trabalho tem como objetivo analisar a criação do capitalismo, bem como o processo de subjetivação heterônoma sob o consumo contemporâneo. Intenta-se elucidar o objeto através do estudo parcial da história da humanidade, pois esta é a história do imaginário humano, ou seja, de suas obras – criações. Nesse sentido, o recorte histórico utilizado passa por momentos da criação humana de extrema importância, por terem mudado totalmente as formas de vida social, e psíquica da humanidade. Assim, apresenta-se o período mercantilista, a Revolução Industrial e o mundo pós-Segunda Guerra Mundial, visto que são momentos em que surge e se consolida o capitalismo. A metodologia aplicada foi a pesquisa bibliográfica. O referencial teórico utilizado para lançar luz ao objetivo deste estudo foi baseado na obra de Cornelius Castoriadis (1922-1997). A análise estabeleceu-se tanto sob o âmbito social quanto o âmbito psíquico devido à indissociabilidade destes elementos. A importância desse estudo reside no fato de entender as consequências e tendências do capitalismo, enquanto domínio que confecciona necessidades individuais e coletivas e, também, o processo de subjetivação dos indivíduos dentro deste domínio social-histórico. Estabeleceu-se, igualmente, interrogações sobre os sentidos dados pela sociedade, através de significações como a de expansão da produção e a expansão do consumo. Como resultado, tem-se a verificação de uma sociedade, na qual o consumo possui caráter heterônomo. Nesse sentido, ainda, observamos a necessidade de se discutir quanto à necessidade de autonomia neste processo de subjetivação sobre o consumo contemporâneo.