Promotores de Crescimento para bovinos de corte estabulados recebendo concentrado

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Cortada Neto, Ibrahim Miranda
Orientador(a): Franco, Gumercindo Loriano
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/1947
Resumo: Os aditivos promotores de crescimento tem sua utilização bastante difundida em confinamento, onde têm a função de minimizar problemas metabólicos, melhorar eficiência alimentar e aumentar desempenho. Apesar de poucos estudos sobre a utilização dos aditivos promotores de crescimento para animais criados a pasto, os ionóforos possuem potencial para melhorar a eficiência de animais criados nestes sistemas. Neste intuito, objetivou-se se avaliar a inclusão de aditivos promotores de crescimento sobre a ingestão voluntária, degradabilidade, digestibilidade e variáveis ruminais em novilhos estabulados. Utilizou-se 4 novilhos anelorados cânulados no rúmen, com peso corporal (PC) de 439 ± 38 kg, recebendo feno de Panicum maximum cv Massai (PB = 36 g/kg MS , FDN = 788,3 g/kg MS) e suplemento energético (PB = 184,7 g/kg MS , FDN = 169,5 g/kg MS). Os tratamentos experimentais consistiram no fornecimento de 0,75 mg/kg PC do princípio ativo dos seguintes promotores de crescimento: CONT – controle, LASA - lasalocida sódica, SALI - salinomicina sódica e VIRG - virginiamicina. O delineamento experimental adotado foi o quadrado latino (4x4). Não houve efeito da adição de promotores de sobre a ingestão voluntária, sobre a digestibilidade aparente dos nutrientes e os valores de pH no líquido ruminal. O desaparecimento da matéria seca, como média dos tempos de incubação, foi menor (P<0,05) para os tratamentos SALI e VIRG (37,31% e 36,5%, respectivamente) quando comparado com o tratamento CONT e LASA (39,24% e 38,57%, respectivamente). O tratamento SALI reduziu (P<0,05) a concentração média de NH3 ruminal (10,65 mg/dL) em comparação ao CONT (12,74 mg/dL). A salinomicina sódica reduziu a degradação ruminal da proteína, sugerindo um maior escape de proteína para o abomaso. A inclusão de salinomicina sódica e virginiamicina prejudicam a degradação ruminal da MS e FDN podendo comprometer o desempenho de animais mantidos em pastejo.