Segurança do paciente: avaliação da adesão às boas práticas de processamento de produtos para saúde em hospitais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Andreotti, Janaina Trevizan
Orientador(a): Ferreira, Adriano Menis, Pinto, Alexandra Maria Almeida Carvalho
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/2378
Resumo: É consenso que as infecções cirúrgicas são um grave problema de saúde pública e que um dos fatores relacionados à sua ocorrência é a não adesão às boas práticas para o processamento de produtos para a saúde nos Centros de Material e Esterilização. O objetivo deste estudo foi analisar a adesão às boas práticas de processamento de produtos para saúde que são estabelecidas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária por meio da Resolução da Diretoria Colegiada n. 15, de 15 de março de 2012, nos Centros de Material e Esterilização de hospitais com leitos de terapia intensiva. Trata-se de um estudo descritivo de casos múltiplos. Numa primeira etapa, elaborou-se e validou-se um instrumento para coleta dos dados com a participação de sete peritos. Posteriormente, o formulário foi aplicado em oito hospitais da cidade de Campo Grande, Mato Grosso do Sul, Brasil. A coleta de dados foi fundamentada nas técnicas de observação direta, análise documental, mensuração de áreas físicas, de temperatura e da umidade relativa do ar. As médias de adesão às exigências relacionadas aos recursos humanos (28,8%), à segurança do trabalho (32,5%), ao processo de desinfecção (34,5%), aos equipamentos (35,3%) e ao transporte (37,5%) demonstram que estas foram as categorias mais descumpridas da referida Resolução. Diante desses resultados, infere-se que a qualidade dos produtos para saúde processados nestes serviços pode estar comprometida, expondo os profissionais da área a riscos ocupacionais evitáveis.