Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Carvalho, Otieres Cirino de |
Orientador(a): |
Paiva Neto, Vespasiano Borges de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/3121
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Resumo: |
A simbiose entre as sementes de orquídeas e micorrizas tem sido relatada como fator determinante no sucesso germinativo e desenvolvimento dos protocormos in situ. O entendimento da natureza dessa relação, em termos de especificidade e/ou compatibilidade, faz-se necessário para o desenvolvimento de programas eficientes de propagação simbiótica de orquídeas, com vistas à reintrodução de espécies ameaçadas de extinção em seus habitats naturais ou mesmo para produção de mudas de interesse comercial. Cada vez mais se tem observado uma maior eficiência em termos de germinação e conversão em protocormos no cultivo simbiótico, se comparado ao assimbiótico, normalmente empregado para a propagação de espécies da família Orchidaceae. Assim, este trabalho objetivou isolar e identificar fungos micorrízicos associados a duas espécies pertencentes ao gênero Cyrtopodium e utilizá-los na germinação de suas sementes. O projeto foi conduzido no Laboratório de Biotecnologia da UFMS – Campus Chapadão do Sul (CPCS). Cada experimento constituiu-se de 6 tratamentos, sendo estes a combinação de: duas variações de meio de cultura aveia-ágar (com e sem carvão; dois isolados de fungos micorrízicos e um tratamento assimbiótico (controle). Os fungos utilizados foram o CH01 isolado de C. paludicolum e o CS01 isolado de C. saintlegerianum, ambos isolados das espécies estudadas. Para a verificação de uma possível relação de especificidade entre as espécies e seus próprios isolados, utilizou-se também o fungo denominado M65, cedido pelo Laboratório de Associações Micorrízicas da Universidade Federal de Viçosa (BIOAGRO/UFV). Ambos os experimentos foram testados sob dois ambientes, B.O.D e sala de crescimento, e foram avaliados 30 dias após a inoculação. Os resultados obtidos permitiram concluir que não existe uma relação de especificidade entre os isolados e as espécies estudadas, sendo portanto, caracterizada como uma associação de compatibilidade, uma vez que as orquídeas estabeleceram associação também com o isolado M65 pertencente a outra espécie. |