Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Rozisca, Verônica Fabíola |
Orientador(a): |
Sampaio, Iliane Esnarriaga |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/2898
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Resumo: |
Com o surgimento da terapia antirretroviral combinada (TARV) e a disponibilização de marcadores biológicos, para o monitoramento de progressão, como CD4 e carga viral, mudou o status da infecção pelo HIV para caráter crônico evolutivo e potencialmente controlável. Esses avanços contribuíram para o aumento do tempo de vida das pessoas com HIV. Isso possibilitou que a primeira geração de pessoas infectadas por transmissão vertical fosse beneficiada e contribuiu para que hoje esteja com mais de quinze anos. Este estudo objetivou caracterizar as concepções, experiências, enfrentamentos e expectativas nos primeiros relacionamentos afetivo-sexuais de adolescentes e jovens HIV infectados por transmissão vertical. Participaram 16 adolescentes e jovens (15-22 anos), entrevistados individualmente em dois ambulatórios especializados em doenças infecciosas e parasitárias, ambos de administração pública e localizados em Campo Grande - MS. Trata-se de estudo qualitativo, analisado com o método do Discurso do Sujeito Coletivo (DSC), baseado na teoria das representações sociais. Os participantes apresentaram suas concepções sobre modo de seleção de seus parceiros, relacionamentos homoafetivos e critérios morais utilizados para diferenciar as pessoas com as quais devem se relacionar afetivamente. Revelaram, também, suas experiências de preconceito em decorrência da condição positiva para HIV em vários ambientes, e descreveram os locais dos encontros amorosos, bem como as experiências amorosas em si. O medo de ser rejeitado, pela condição sorológica, e o de transmitir o HIV permeia as várias formas de enfrentamento nos relacionamentos hetero e homoafetivos, incluindo a estratégia utilizada para revelar a soropositividade ao parceiro e a motivação para adesão ao tratamento e o uso de preservativo. Eles esperam se casar e ter filhos soronegativos. |