Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Quevedo, Adriana Elias Pires |
Orientador(a): |
Matos, Maria de Fátima Cepa |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/1338
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Resumo: |
As furanocumarinas lineares ou psoralenos são fotossensibilizadores empregados na dermatologia associados a ultravioleta A no tratamento de doenças como o vitiligo. A fotoquimioterapia tem reações adversas imediatas (náuseas, prurido, eritema e xerodermia) e tardias (carcinogênese e, possivelmente, catarata). No Brasil, não existe medicamento fitoterápico ou medicamentos contendo extratos de plantas para tratamento do vitiligo que estejam de acordo com a legislação vigente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária. O objetivo deste estudo foi analisar extratos de espécies do Cerrado que contêm furanocumarinas e avaliar suas atividades melanogênica, mutagênica e antiproliferativa. A quantificação das furanocumarinas por cromatografia líquida de alta eficiência acoplada a detector de arranjo de fotodiodos (CLAE-DAD) revelou 40,77 mg/g de 5-metoxipsoraleno (5-MOP) no extrato de Brosimum gaudichaudii e 85,33 mg/g de psoraleno + 5-MOP no extrato de Dorstenia brasiliensis. Foram obtidos perfis cromatográficos para controle de qualidade dos extratos em cromatografia em camada delgada (CCD) e em CLAE-DAD. A dorstenina foi identificada no extrato de D. brasiliensis por cromatografia em fase gasosa acoplada a espectrometria de massa (CG-EM). Os extratos de B. gaudichaudii e de D. brasiliensis e as furanocumarinas psoraleno, 5-MOP e 8-metoxipsoraleno (8-MOP) apresentaram forte atividade antiproliferativa (GI50 de 2,45; 2,05; 0,25; 2,30; e 0,28 μg/mL respectivamente) no ensaio in vitro com células B16-F10 pelo método SRB na presença de UVA. Todas as amostras foram inativas na ausência da irradiação. Foram padronizados dois ensaios para avaliação da atividade melanogênica: ativação da tirosinase e dosagem de melanina. Ambos os extratos apresentaram a atividade. Os extratos de B. gaudichaudii e de D. brasiliensis apresentaram atividade genotóxica no teste in vivo SMART (Somatic Mutation And Recombination Teste) de asas de Drosophila melanogaster na presença de UVA. O extrato de D. brasiliensis apresentou maior genotoxidade que o extrato de B. gaudichaudii no teste SMART com descendentes da linhagem padrão (ST) de D. melanogaster. A avaliação do teste na linhagem de alta bioativação (HB) evidenciou presença de substâncias progenotóxicas como componentes do extrato de B. gaudichaudii. Na ausência de UVA o extrato de D. brasiliensis apresentou pequena, porém significativa atividade genotóxica. |